2017 pode vir a ser o melhor ano para o imobiliário desde 2010
Maior procura de investidores estrangeiros, corrida ao alojamento local, baixa remuneração dos depósitos bancários e o facto de boa parte dos negócios estar a ser feita a pronto explica boom.
Este poderá ser o melhor ano para o imobiliário desde 2010. A venda de imóveis aumentou 30% no primeiro semestre e, a manter-se este ritmo, 2017 vai registar um novo marco.
Os dados finais ainda vão ser revelados esta semana pela da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP), mas o Diário de Notícias adianta já esta segunda-feira alguns números. O boom é explicado pela maior procura por parte de investidores estrangeiros, também com os vistos gold, a corrida ao alojamento local, a baixa remuneração dos depósitos bancários, já que os juros estão em níveis historicamente baixos e o facto de boa parte dos negócios estar a ser feita a pronto, avança o jornal.
“O imobiliário é um setor que passa uma imagem de segurança. A compra de casa com capital próprio é um fenómeno a que já assistimos há cerca de um ano e que acredito que vai continuar a crescer a par do maior número de casas vendidas”, avança o presidente da APEMIP, Luís Lima.
"O imobiliário é um setor que passa uma imagem de segurança. A compra de casa com capital próprio é um fenómeno a que já assistimos há cerca de um ano e que acredito que vai continuar a crescer a par do maior número de casas vendidas.”
Para muitos portugueses a compra de casa é uma opção para aplicar as economias, até porque os juros baixos tornam os depósitos pouco atrativos. No primeiro semestre do ano, foram depositados 32,8 milhões de euros; menos 3,7 milhões de euros face a 2016, indica o DN. Mas, o boom do imobiliário também se traduz num aumento do crédito à habitação.
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