Teresa Leal Coelho acusa: CML “tem funcionado como um fundo de especulação imobiliária”
A acusação é de Teresa Leal Coelho. A candidata do PSD à Câmara Municipal de Lisboa aponta o dedo a Fernando Medina por ter aumentado em 28% os encargos dos habitantes do concelho.
“Este executivo camarário tem funcionado, sobretudo, como um fundo de especulação imobiliária”, acusa Teresa Leal Coelho. A candidata do PSD à Câmara de Lisboa considera que o Fernando Medina “tem optado por colocar as frações que são propriedade da CML em hasta pública, como no próximo dia 14 de julho, em que a licitação base será de 14 milhões de euros”, exemplifica, em entrevista ao Jornal Económico (acesso pago).
"Este executivo camarário tem funcionado, sobretudo, como um fundo de especulação imobiliária.”
Teresa Leal Coelho critica ainda o facto de a gestão socialista não ter reduzido de forma mais significa a dívida da autarquia. “A CML reduziu a dívida em cerca de 271 milhões de euros, mas de acordo com o memorando de entendimento recebeu 286 milhões que serviam, precisamente, para a amortização de acordos de pagamento. E não o fez. Entre 2007 e 2016, apesar do encaixe de 286 milhões, a CML reduziu a dívida num valor inferior“.
A candidata do PSD lança ainda farpas pelo aumento de 28% dos encargos dos habitantes do concelho. “Ao contrário daquilo que é dito, a CML tem aumentado as taxas e as tarifas parta os cidadãos de Lisboa”, diz Teresa Leal Coelho. “Têm de pagar a taxa de proteção civil, tarifa de resíduos urbanos, de saneamento e o adicional. Com a gravidade muito particular: a taxa de proteção civil é inconstitucional”, acrescenta.
Apesar de ser uma defensora do alojamento local, Teresa Leal Coelho sublinha que é necessário “verificar quando o alojamento local se transforma em indústria hoteleira“ e reitera que está contra a proposta de submeter o alojamento local à autorização dos condóminos. Tal como já tinha dito em entrevista ao Expresso, Teresa Leal Coelho defende a atribuição de incentivos ao arrendamento para intervir no mercado e lamenta que os proprietários tenham “sido vítimas de políticas sucessivamente adotadas, desde o antigo regime, que os oneram com aquilo que uma função social: o direito à habitação”.
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