EUA sanciona empresas russas e chinesas por apoio à Coreia do Norte

Dezasseis empresas e indivíduos de nacionalidade chinesa e russa vão sofrer sanções da parte dos EUA. São acusados de colaborarem no fabrico de mísseis e armas nucleares para a Coreia do Norte.

A administração de Trump decretou esta terça-feira que qualquer contacto entre os EUA e dezasseis empresas russas e chinesas “deverá ser bloqueado”. Estas empresas são acusadas pelos Estado Unidos de contribuírem para o fabrico de armas de destruição maciça na Coreia do Norte.

Os cidadãos americanos estão “proibidos na generalidade de manterem ligações com elas [as empresas sancionadas]“, pode ler-se no comunicado do departamento do Tesouro americano. “É inaceitável que indivíduos e empresas na China, Rússia e em qualquer lugar permitam que a Coreia do Norte gere receita que será usada para desenvolver armas de destruição maciça e destabilize a região”, declara Steven Mnuchin, o secretário deste departamento.

As sanções recaem sobre as dez empresas e seis indivíduos que ajudaram a Coreia do Norte a desenvolver estas armas. As acusações que justificam as sanções vão desde a “assistência a indivíduos que apoiam os programas de armamento da Coreia do Norte” até à facilitação da “exportação de empregados” ou do “acesso ao sistema financeiro americano e internacional”.

Estas diretivas vêm complementar as lançadas pelas Nações Unidas — por proposta dos EUA — que querem levar o dirigente norte-coreano Pyongyang a negociar. O Governo americano assume ainda como objetivo atingir as receitas da Coreia do Norte nas indústrias do carvão, energia e serviços financeiros.

As sanções da ONU, que ganham agora um novo reforço, estima-se que penalizem a economia do país chefiado por Pyongyang em cerca de 850 milhões de euros por ano, no caso de serem cumpridas pelos Estados membros. Também o banco chinês Bank of Dangong, sedeado na fronteira entre a China e a Coreia do Norte, já sofreu sanções da parte dos Estados Unidos no passado mês de junho por alegada colaboração com a Coreia do Norte em operações de lavagem de dinheiro.

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