Oito conselheiros de cibersegurança abandonam Trump por “protesto moral”
"Atenção insuficiente às crescentes ameaças" e sistemas de defesa "pré 11 de setembro" levam oito conselheiros a abandonar o Conselho de Infraestruturas.
Oito membros do Conselho Nacional de Infraestruturas dos Estados Unidos (NIAC), que trata de temas tais como a cibersegurança, abandonaram o órgão consultivo por “protesto moral”. Em causa estará a abordagem da Administração Trump a assuntos tão sensíveis como a cibersegurança, os protestos de Charlottesville e o Acordo de Paris.
Nas cartas de demissão, divulgadas pelo site NextGov, os conselheiros consideraram, individualmente, que as ações do presidente “ameaçaram a segurança nacional que jurei proteger”, com principal ênfase no que diz respeito à cibersegurança. Segundo os mesmos, esta Administração não está “adequadamente atenta às matérias de segurança que, segundo a NIAC, mais pressionam”, e que o próprio presidente dedicou “atenção insuficiente às crescentes ameaças de cibersegurança”.
Entre os oito nomes, estão três que foram transpostos da Administração Obama e que confirmaram a saída através do Twitter. Para além disso, os nomes foram retirados da página oficial do NIAC. Seguem assim a decisão dos outros sete conselheiros que se afastaram do Conselho Industrial da Casa Branca e que levaram o presidente Trump a acabar com o mesmo.
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O NIAC foi criado em 2001 por George W. Bush para servir como conselheiro nas decisões relativas à segurança das infraestruturas. Na passada semana, um relatório elaborado pelo mesmo órgão advertia para a necessidade de fortalecimento dos sistemas de defesa, que segundo este estavam num estado “pré 11 de setembro”.
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