Islândia quer travar investimento chinês no país
Segundo a Bloomberg, os investidores chineses estão desejosos de entrar em solo islandês mas o Governo quer apertar ainda mais a lei que limita a posse estrangeira de propriedade situada no país.
O Governo islandês prepara-se para reforçar a lei que limita a posse estrangeira de propriedade islandesa, travando assim as crescentes aspirações chinesas de investir no setor turístico do país, escreve esta quarta-feira a Bloomberg.
O reforço desta lei surge na sequência de um aumento de visitantes estrangeiros e de recentes tentativas por parte de um empreendedor chinês não identificado de adquirir 12 Km quadrados de bens imobiliários e de construir um resort no famoso Golden Circle da ilha, a sua atração turística mais popular.
De acordo com a ministra da Justiça islandesa, Sigridur Andersen, têm surgido cada vez mais pedidos de aquisição do terreno, ao mesmo que tempo que o Ministério recebe cada vez mais pressão, tanto por parte do próprio Governo como da oposição, para rever a lei. À Bloomberg, a ministra disse que espera submeter um projeto-lei sobre esta matéria no decorrer do atual mandato.
Atualmente, o que a lei diz é que qualquer propriedade situada no país pode apenas ser adquirida por cidadãos islandeses, cidadãos do Espaço Económico Europeu ou estrangeiros que residiram na Islândia por, pelo menos, cinco anos anteriores à compra. No entanto, existe ainda um pomo de discórdia enquanto provisão que permite abrir uma exceção, dada pelo Ministério da Justiça islandês, a esta regra.
Esta discussão de revisão da lei surge numa altura em que o turismo islandês está a sofrer um boom, sendo atualmente o setor líder das exportações do país.
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