Petróleo acelera à boleia da queda da oferta de combustível

O "ouro negro" avança em torno de 1% nos dois lados do Atlântico, com a quebra da oferta de combustível nos EUA a empurrar as cotações, apesar do aumento das reservas nacionais.

As cotações do petróleo seguem em alta nesta sessão, com a matéria-prima a preparar-se para um balanço semanal de ganhos. Os preços do “ouro negro” aceleram em torno de 1% nos dois lados do Atlântico, depois de ter sido conhecida a quebra, para mínimos do ano, da oferta de combustível nos EUA, bem como o decréscimo das reservas de petróleo no ponto de entrega. O barril de crude transacionado em Nova Iorque avança 1,13%, para os 51,01 dólares, enquanto o brent negociado em Londres soma 0,73%, para os 52,41 dólares.

Dados divulgados, esta quinta-feira, pela Administração de Informações sobre Energia revelam que a oferta de combustível caiu devido ao facto de as refinarias terem processado menos crude, ao mesmo tempo que as reservas em Cushing, Oklahoma, recuaram para o nível mais baixo desde dezembro do ano passado. Um aumento de cotações que ocorre apesar de as reservas nacionais de petróleo dos EUA terem aumentado em 4,85 milhões de barris, mais do que duplicando as estimativas da Bloomberg.

A valorização do petróleo acontece ainda no mesmo dia em que foi divulgado que a inflação de preços ao produtor acelerou na China, em setembro, um comportamento que poderá ser considerado um sinal positivo relativamente à saúde da economia chinesa.

Os preços do petróleo têm oscilado em torno da fasquia dos 50 dólares, perante a especulação acerca da capacidade da OPEP conseguir implementar um acordo que visa um corte combinado de produção da matéria-prima.

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