Ford corta nos custos. Vai gastar mais nos elétricos
Embora a Ford pretenda reduzir os custos em 14 mil milhões de dólares, o fabricante automóvel vai acelerar no mercado dos veículos elétricos, tendo já algumas parcerias na mira.
Para os próximos cinco anos, a Ford pretende cortar nos custos. A fabricante automóvel pretende reduzir 14 mil milhões de dólares nos seus gastos, sendo que dez mil milhões virão de custos materiais, e os restantes quatro serão reduções de custos de engenharia. A empresa pretende canalizar mais investimento para os automóveis elétricos.
“Temos demasiados custos nos nossos negócios”, afirma Jim Hackett, diretor executivo, citado pela Reuters. A Ford estará à procura de novas parcerias de forma a repartir os custos e os riscos de investimento no desenvolvimento de novas tecnologias e serviços. Hackett referiu uma parceria com o serviço de transporte de passageiros Lyft para impulsionar os modelos automóveis de condução autónoma. A Ford poderá vir também a criar alianças o fabricante indiano Mahindra e o produtor de veículos elétricos chinês Zotye.
O avanço para os veículos elétricos não vai ocupar, porém, a oferta total do fabricante automóvel norte-americano. Até 2030, a Ford pretende manter um terço da sua oferta com motores de combustão interna, isto numa altura em que alguns governos europeus poderão banir a circulação de veículos movidos a combustíveis fósseis.
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