EDP produz menos eletricidade. Vendas encolhem
A elétrica liderada por António Mexia revelou uma quebra de 3% na produção de energia nos primeiros nove meses do ano. A distribuição de energia na Península Ibérica cresceu, mas as vendas caíram.
A EDP produziu menos eletricidade nos primeiros nove meses do ano. Os dados previsionais revelam uma quebra de 3% face ao mesmo período do ano passado, uma evolução negativa que a empresa atribui às barragens. Apesar da quebra da produção, a distribuição cresceu. A empresa liderada por António Mexia apresentou um aumento de 0,4%, embora as vendas tenham caído na Península Ibérica.
Num período em que a capacidade instalada da EDP aumentou 7,8%, “a produção total diminuiu 3% nos primeiros nove meses de 2017 face aos de 2016, reflexo de menores recursos hídricos na Ibéria (em Portugal, volumes hídricos foram 43% abaixo da média contra 66% acima no ano passado) refere a EDP em comunicado enviado à CMVM.
Esta quebra “mais do que mitigou a maior produção eólica resultante do aumento de capacidade e maior fator de utilização médio (mais um p.p. nos primeiros nove meses deste ano, para 30%). A produção hídrica e eólica representou 61% da produção total nos nove meses”, acrescenta a elétrica liderada por António Mexia.
Ao mesmo tempo que a produção encolheu, a eletricidade distribuída aumentou 0,4% nos primeiros nove meses face a 2016, refletindo principalmente o aumento da procura em Portugal (+0,2%) e Espanha (0,7%). O gás distribuído considera atividade em Espanha até julho de 2017 e em Portugal até setembro de 2017, no seguimento da alienação dos ativos de distribuição de gás”.
“A eletricidade vendida a clientes no mercado livre diminuiu 8% nos primeiros nove meses de 2017. A nossa carteira de comercialização em Portugal ficou acima dos 4,1 milhões de clientes a setembro de 2017 e os volumes fornecidos cresceram 4%. No negócio do gás, o volume comercializado recuou 35%, reflexo de uma redução das vendas no mercado grossista”, diz a empresa que vai revelar os resultados dos primeiros nove meses a 2 de novembro após o fecho da sessão.
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