As 22 medidas do CDS para reformar a floresta e combater incêndios
Durante o debate da moção de censura ao Governo, o CDS-PP apresentou 22 medidas para reformar a floresta e combater os incêndios.
Durante o debate da moção de censura ao Governo, Pedro Mota Soares, deputado do CDS, apresentou as medidas do partido para reformar a floresta e combater os incêndios. O CDS-PP apresentou esta terça-feira 22 medidas para reformar a floresta, prevenir e combater os incêndios florestais. O guião de ação dos centristas foi revelado pelo deputado Pedro Mota Soares, durante o debate na Assembleia da República da moção de censura apresentada pelos populares ao Governo de António Costa.
Foi já ao final da tarde, depois de ter argumentado por que motivos o Governo deve ser censurado e demitido de funções, que o CDS apresentou as suas iniciativas para a floresta.
As medidas do CDS visam proteger as pessoas e os bens e promover e valorizar o território, garantiu o deputado Pedro Mota Soares. Para isso, estão organizadas em três grandes áreas: a proteção, a promoção e requalificação do território e a organização e gestão dos instrumentos ao dispor.
Aqui ficam as 22 ideias do CDS-PP.
Ao nível da proteção:
- Reativar o corpo nacional de guardas florestais;
- Criar um corpo profissional de bombeiros de cobertura nacional;
- Atribuir à Força Aérea a gestão, operação e manutenção dos meios aéreos, reativando o programa de aquisição de meios aéreos anfíbios;
- Criar uma unidade especial nas Forças Armadas formada e equipada para missões de proteção civil;
- Nova rede de postos de vigia;
- Profissionalizar as equipas de combate a incêndios das associações de bombeiros;
- Novo programa de aquisição de equipamentos de proteção individual e de recuperação e aquisição de viaturas operacionais.
Ao nível da promoção e requalificação do território:
- Introduzir benefícios fiscais e um prémio de perda de rendimento para quem planta espécies com menor rentabilidade no curto prazo;
- Criar um programa de apoio para remunerar as mais valias que o mundo rural presta ao país;
- Reforçar e capacitar as equipas de sapadores florestais com maior articulação com o comando operacional;
- Garantir a realização das faixas de gestão de combustível e da rede divisional tal como propõe a comissão técnica independente.
Ao nível da organização e gestão dos instrumentos:
- Reformar o modelo orgânico da Autoridade Nacional de Proteção Civil, separando o comando da coordenação;
- Garantir a seleção por concurso dos responsáveis;
- Especializar as missões do GIPS [Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro] da GNR;
- Recuperar o modelo das zonas operacionais entre o nível distrital e o municipal, bem como reativar o modelo de resposta supra-distrital;
- Avaliar o modelo de formação da Escola Nacional de Bombeiros;
- Investimento no pré-posicionamento de meios, independentemente do calendário;
- Mitigar os riscos das áreas de ligação urbano-florestal;
- Plano anual de fogo controlado realizado por técnicos credenciados e a diversificação e compartimentação das manchas florestais;
- Criar o “Laboratório Colaborativo” sugerido pela comissão técnica independente;
- Garantir o aviso às populações quando há incêndios;
- Financiar fortes campanhas de sensibilização para atividades de risco.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
As 22 medidas do CDS para reformar a floresta e combater incêndios
{{ noCommentsLabel }}