Lisboa cai com os olhos postos em Draghi. BCP pressiona
Os mercados europeus aguardam as conclusões do BCE com ansiedade. As praças seguem a registar perdas e Lisboa não é exceção.
No dia em que o futuro dos estímulos monetários do Banco Central Europeu será conhecido, a bolsa de Lisboa segue em terreno negativo, expectante do que poderá acontecer em Frankfurt. Com a maioria das suas cotadas pintadas de vermelho, o principal índice bolsista está a ser pressionado pelos desempenhos do BCP e da Jerónimo Martins.
Com a economia da zona euro a mostrar sinais de vitalidade, o Banco Central Europeu tem sido pressionado para repensar a sua política de estímulos monetários, nomeadamente no que diz respeito ao programa de compra de dívida soberana. Os responsáveis da instituição quiseram guardar a decisão final para o outono, para evitar decisões apressadas. Assim, e à espera do que poderá ser decidido em Frankfurt, as bolsas europeias seguem a negociar em terreno negativo, com Lisboa a não ser exceção.
O PSI-20 perde 0,18% para 5.359,03 pontos, com o BCP e a Jerónimo Martins a pressionar. Enquanto o único banco cotado desvaloriza 0,88% para 24,75 cêntimos, sendo esta a quarta sessão em que regista perdas, a retalhista cai 0,41% para 15,72 cêntimos. Após o fecho da sessão anterior, a Jerónimo Martins informou os mercados que os seus lucros encolheram para 285 milhões de euros.
Em terreno positivo segue o setor energético, com todas as cotadas a registarem valorizações e, com mais destaque, a Navigator que avança 1,35% para 4,35 euros. Antes de os mercados abrirem, a empresa liderada por Diogo Rodrigues de Silveira divulgou uma expansão de lucros de mais de 8%, impulsionada pelo corte de custos e pelo aumento das vendas.
Na Europa, o cenário é de perdas, com o espanhol IBEX-35 a cair 0,30% — no dia em que também está em cheque a estabilidade política do país –, o alemão DAX desvaloriza 0,04% e o agregador Stoxx 600 perde 0,15%.
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