Portagens vão ficar mais caras. Preços podem subir 1,4%
Com a taxa de inflação a subir, prepare-se para pagar mais pelas portagens. Com base nos dados do INE, há margem para aumentos de 1,4% a partir de 1 de janeiro.
Vêm aí preços mais altos… Também nas autoestradas. A subida da inflação poderá levar a aumentos de 1,4% no preço das portagens a partir do primeiro dia do próximo ano. As concessionárias têm até dia 15 para fazer chegar ao Governo e ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMTT) as propostas de atualização de preços.
A taxa de inflação foi de 1,4% em outubro, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Contudo, para a atualização dos preços das portagens, o que é considerado é a taxa de inflação excluindo a habitação que, ao contrário da taxa global que se manteve estável face a setembro, subiu para 1,42%.
É esta taxa que vai levar a que, a partir de 1 de janeiro de 2018, haja preços mais elevados de portagem. Cabe agora à Brisa e à Infraestruturas de Portugal apresentarem ao Governo e ao IMTT a proposta de atualização de preços para o próximo ano. Têm até dia 15 de novembro, ou seja, quarta-feira, para o fazerem.
A aumentarem, será o segundo ano consecutivo de subida dos preços das portagens após três em que os valores ficaram estáveis fruto da subida muito ligeira da inflação. No caso das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, será o segundo ano consecutivo após dois sem alteração. Neste caso, a Lusoponte utiliza a taxa de inflação homóloga de setembro que, este ano, foi de 1,40%.
O aumento das portagens é feito por troço, sendo realizado sempre em múltiplos de cinco cêntimos, facto que faz com que muitas vezes se assista a subidas bem mais expressivas nos valores das portagens do que aqueles que poderiam resultar da aplicação da taxa de inflação simples. A manutenção dos preços, ou o aumento de cinco cêntimos, depende se o resultado for inferior ou superior a 2,5 cêntimos.
(Notícia atualizada às 12h42 corrigindo a variação dos preços das portagens. Ao contrário do que estava referido, a taxa não é de 1,24% que se refere à taxa de variação média dos últimos 12 meses, excluindo a habitação, mas de 1,42%, que é a taxa de inflação no mês de outubro sem o efeito da habitação)
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