Lisboa no vermelho. Jerónimo Martins, BCP e Galp pressionam

O PSI-20 abriu em queda pela segunda sessão, com apenas seis cotadas a escaparem ao vermelho. A Pharol lidera as quedas ao deslizar 5%.

A bolsa portuguesa arrancou a semana em queda, dando seguimento ao rumo da última sessão da semana passada. O PSI-20 segue com perdas ligeiras, condicionado pelo recuo dos títulos da Jerónimo Martins, BCP e Galp Energia. A praça lisboeta acompanha o rumo das pares europeias que seguem todas no vermelho.

O índice de referência da bolsa nacional recua 0,27%, para os 5.269,05 pontos, com 12 títulos em queda e apenas seis em alta. O recuo de 0,4%, para os 16,13 euros, das ações da retalhista Jerónimo Martins é um dos que mas pressiona o rumo do PSI-20.

De acordo com a Bloomberg, a Câmara baixa do Parlamento polaco aprovou na passada sexta-feira uma norma que prevê o encerramento de lojas de retalho aos domingos a partir de março de 2018. De acordo com a referida informação, essa norma introduz a proibição de vendas em dois domingos por mês em 2018, três domingos por mês em 2019 e em todos os domingos a partir de 2020.

“Neste contexto, antecipamos um impacto negativo, ainda que não material, para a Jerónimo Martins (Biedronka) com um trade-off entre as vendas desses domingos e as maiores vendas no período de quinta-feira a sábado. Por outro lado, esse efeito tenderá a ser parcialmente anulado pelos menores custos operacionais como resultado do encerramento das lojas aos domingos”, diz o CaixaBI numa nota de research enviada a clientes nesta segunda-feira

Referência também para o deslize de 0,2%, para os 24,88 cêntimos dos títulos do BCP, bem como o recuo de 0,16%, para os 15,9 euros das ações da Galp Energia. O percurso bolsista da Galp Energia acompanha o rumo das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O preço do barril de Brent desliza 0,41%, para os 63,59 dólares no mercado londrino.

A maior queda do índice, contudo, é registada pela Pharol: 4,82%, para os 33,6 cêntimos por ação. Este deslize alarga para perto de 11% o recuo registado nas últimas duas sessões, com o título a ser condicionado pela demissão do CEO da sua participada Oi. Na passada sexta-feira, já era avançada essa possibilidade que acabou por se confirmar no sábado, num comunicado enviado ao regulador.

Em alta, destaque para a Sonae Capital que comanda os ganhos: 1,05%, para os 87 cêntimos. Já a EDP soma uns ligeiros 0,03%, para os 2,91 euros por ação.

(Notícia atualizada às 8h27 com mais informação)

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