ERC fecha 2016 com prejuízo de quase meio milhão
A ERC registou um prejuízo de quase meio milhão de euros em 2016. "Fizemos mais com o mesmo dinheiro", justificou Carlos Magno, presidente da entidade.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) fechou o ano de 2016 com um resultado líquido negativo de 494.854 euros, valor que compara com 1,02 milhões de euros de resultado positivo registado no ano de 2015. O regulador dos media registou ainda 4,55 milhões de receitas e custos na ordem dos cinco milhões de euros, mais 1,3 milhões do que no ano anterior. Os números fazem parte do Relatório e Contas da ERC, que foi discutido esta quarta-feira no Parlamento.
Questionado pelo PSD acerca do “pior resultado até aqui registado”, Carlos Magno, presidente da ERC, disse: “Fizemos mais com o mesmo dinheiro. Tivemos novas competências, como a regulação da publicidade institucional mais a lei da transparência. Não aumentámos muito os custos. Os custos foram brutais em função dos portais da transparência. E encomendaram-nos um estudo sobre a TDT que custou cerca de 200.000 euros.”
"O senhor ministro das Finanças deve três milhões de transferência para a ERC. [Falta] uma assinatura.”
Sobre o estudo, realizado pela Deloitte, Carlos Magno lembrou do compromisso do Parlamento de que iria pagar pelo estudo, o que não se verificou até ao momento, pelo que o custo foi assumido pela entidade. E acrescentou: “O senhor ministro das Finanças deve três milhões de transferência para a ERC. [Falta] uma assinatura.”
Numa audição no Parlamento, que se seguiu à audição sobre a compra da Media Capital pela Altice, Carlos Magno deixou ainda algumas dicas para o novo conselho regulador, que deverá assumir funções na semana que vem. “Gostava que o próximo conselho regulador se sentisse livre, que definisse as suas prioridades e que tivesse uma relação normal com o Parlamento. Espero que o próximo conselho regulador seja dono e senhor da sua agenda.”
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