O Pentágono sabe como vai ser o mundo em 2045
Ficção à parte, a realidade pode vir a surpreender-nos de acordo com os investigadores da Agência de Projetos de Investigação Avançada de Defesa.
A ficção já nos tem dado algumas pistas, mas investigadores do Pentágono vão mais longe: os robôs, a tecnologia artificial, os drones e os carros autónomos farão parte da realidade em 2045.
No filme Ex Machina, a protagonista é um robô com formas humanas inteligência artificial chamada Ava. Sem revelar o final, pode-se dizer que o desfecho é de emancipação para o aparelho criado por seres humanos.
Mas este não é o único caso na ficção recente: outro filme, o Her, já relatava a história de um escritor que se apaixonava por um novo sistema operacional, a Samantha, semelhante ao que seria você apaixonar-se pela Siri, da Apple, ou a Cortana, da Microsoft.
Imagine o que será controlar diferentes aspetos da sua cada usando apenas sinais cerebrais, ou então comunicar com os seus amigos ou a sua família usando atividade neurológica do seu cérebro.
Ficção à parte, a realidade pode vir a surpreender-nos de acordo com os investigadores da Agência de Projetos de Investigação Avançada de Defesa (Darpa, em inglês), a entidade norte-americana responsável por antecipar o que aí vem, desde inovações militares até à própria internet.
Para 2045, as apostas dos investigadores concentram-se em inovações disruptivas. Uma em particular pode surpreendê-lo: o neurocientista Justin Sanchez, que faz parte da equipa da Darpa, acredita que vamos poder controlar coisas simples usando apenas os pensamentos, escreve o World Economic Forum.
“Imagine o que será controlar diferentes aspetos da sua cada usando apenas sinais cerebrais, ou então comunicar com os seus amigos ou a sua família usando atividade neurológica do seu cérebro”, exemplificou o investigador em tecnologia e biologia, que adiantou ainda que a Darpa está a trabalhar em tecnologias neurológicas que permitem que isso aconteça no futuro.
Existem tecnologias que só serão mainstream no futuro, mas que a Darpa já está a testar. Nomeadamente, na semana passada a agência norte-americana conseguiu, pela primeira vez, dar a sensação de toque a um homem que está paralisado, com implantes cerebrais.
Além destes anúncios mais futurísticos, outras funcionalidades vão poder facilitar, por exemplo, a construção de casas. Uma das previsões é que no futuro vai ser possível construir uma casa que seja resistente e forte, mas muito leve. A ideia é ter materiais fortes como o aço, mas leve como a fibra de carbono.
Mesmo a comunicação com as máquinas podem vir a ser automatizada apenas usando a voz, como agora já se consegue com os smartphones com sistemas de reconhecimento de voz que continuam a ser melhorados. A inteligência artificial é a chave para os desenvolvimentos até 2045.
Editado por Mónica Silvares
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