2018 será um ano para “repensar realidades estruturais”, diz Marcelo
Para o Presidente da República, 2017 foi um ano "demasiado cheio" e "contraditório". Marcelo não esquece as conquistas do país e recorda as tragédias. Chefe de Estado espera receber OE amanhã.
“Foi um ano cheio, talvez cheio demais”. É assim que Marcelo Rebelo de Sousa descreve o ano de 2017, reconhecendo os sucessos económicos e financeiros, bem como o reconhecimento internacional e um conjunto de acontecimentos que “se dispensavam”. O Presidente da República falou junto dos jornalistas e dos líderes parlamentares, na mensagem de Natal em Belém.
Em resposta a Eduardo Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, Marcelo refere que ambos têm criado uma amizade, fruto das relações profissionais “permanentes”. “É difícil falar das relações entre a Assembleia da República e o Presidente da República sem falar do país”, acrescenta, concluindo que espera, para 2018, uma “continuação deste clima singularmente positivo no relacionamento entre órgãos”.
Nas suas declarações, o Presidente da Republica avança que poderá receber amanhã o decreto do Orçamento do Estado para 2018, um documento cuja escrita acompanhou nas últimas duas semanas, naquilo a que chama de um “trabalho informal”, conseguido através “da gentileza e dos serviços da Assembleia da República”, diz.
Recordando os incêndios de junho e de outubro, Marcelo Rebelo de Sousa reconhece os esforços que a Assembleia tem tido “em tempo curto”, e sublinha a importância de planear o futuro, de “repensar realidades estruturais”.
"Não se trata apenas de refazer aquilo que foi destruído nas pessoas ou nas comunidades; trata-se de repensar realidades estruturais.”
Marcelo refere que, em 2017, “a União Europeia adiou opções importantes e reflexões mais importantes”, e acrescenta que os órgãos máximos do bloco terão pouco tempo para tomar decisões até às próximas eleições para o Parlamento Europeu, previstas para o final do próximo ano.
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