E você, quanto tempo aguenta sem salário?
Os portugueses dizem que fazem planeamento familiar, mas estão pouco preparados para uma situação de perda de rendimentos. Um quarto não tem poupanças para mais de um mês.
Precaver-se para uma situação de perda de rendimentos é importante. E os portugueses dizem estar conscientes disso mesmo, procurando fazer um bom planeamento familiar. Ainda assim, perante uma situação de perda de rendimentos, há mais de um quarto que não aguentava um mês. Entre os solteiros, 33% falhava com as suas obrigações em menos de 30 dias.
“Em 2015, 71,6% dos entrevistados afirmam planear o orçamento familiar e 59% referem que costumam poupar”, diz o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. “Entre os que poupam, o principal objetivo é fazer face a despesas imprevistas e a maioria deixa as suas poupanças na conta de depósito à ordem”, acrescenta.
Segundo o Inquérito à Literacia Financeira, “cerca de 61% afirmam que conseguiriam fazer face a uma despesa inesperada de montante equivalente ao seu rendimento mensal e quase dois terços consideram que o seu rendimento é suficiente para cobrir o custo de vida”. Mas a perda abrupta de rendimentos é um problema para uma parte da população.
“Questionados sobre durante quanto tempo o agregado familiar poderia cobrir as despesas sem pedir dinheiro emprestado ou mudar de casa, caso perdesse a principal fonte de rendimento, pouco mais de um quarto dos entrevistados (26,2%) indica prazos inferiores a um mês. Esta percentagem sobe para cerca de um terço entre os entrevistados que vivem sozinhos”, nota o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros.
Por outro lado, “cerca de um terço (32,9%) conseguiria pagar as despesas, se perdesse o principal rendimento familiar, por um período entre um mês e três meses e 13,7% poderiam fazê-lo por mais de seis meses”.
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