Do Natal, fica a cor. Wall Street fechou no vermelho
Depois de previsões negativas em relação às vendas do iPhone X, a Apple, a cotada mais valiosa de Wall Street, arrastou a bolsa americana para o vermelho.
A bolsa de Wall Street fechou esta terça-feira no vermelho. A Apple foi a gigante que mais pesou nos resultados negativos da bolsa americana, mantendo uma tendência negativa que chegou a atingir os 3%.
No dia que se seguiu ao Natal, o apetite dos investidores em Nova Iorque ficou reduzido. O industrial Dow Jones foi aquele que registou menos perdas, com uma queda de 0,03% para os 24.746,21 pontos. Já o S&P 500 fechou com uma quebra de 0,11% para os 2.680,50 pontos. Dentro dos onze setores contemplados neste índice, o grupo de tecnológicas foi o que apresentou o pior desempenho, com um deslize de 0,76%.
Sem surpresas, o Nasdaq foi aquele que mais caiu — 0,34% para os 6.936,250 pontos. A pressionar o índice das tecnológicas esteve a Apple, que fechou com uma quebra de 2,78% para os 170,15 dólares, uma tendência que a acompanhou durante a sessão. As perdas chegaram aos 3%.
O pessimismo deveu-se à revisão em baixa das estimativas de vendas do iPhone X da Apple. Os analistas citados pela Bloomberg apontam para uma quebra na procura após o entusiasmo inicial, dados os preços elevados. Com a gigante tecnológica caíram os seus fornecedores. Broadcom, Skyworks Solutions, Finisar e a Lumentum Holdings, todas alinharam na tendência negativa.
O otimismo esteve do lado das matérias-primas. O barril de crude valorizou mais de 2% e aproximou-se da fasquia dos 60 dólares. Os preços sobem no dia em que uma conduta foi danificada na Líbia e na Arábia Saudita se prevê um salto nas receitas de cerca de 80% até 2023.
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