Apesar dos obstáculos, Ryanair consolida liderança

  • ECO
  • 5 Janeiro 2018

Desde 2013 que a Ryanair não crescia tão pouco, no que diz respeito ao número de passageiros transportados. Ainda assim, a irlandesa manteve a liderança, no mercado das transportadoras lowcost.

Nem o cancelamento de milhares de voos, nem as ameaças de greve por parte dos pilotos, abalaram a liderança da Ryanair, no mercado das transportadoras aéreas lowcost, em 2017. No ano passado, 120 milhões de pessoas escolheram viajar com esta companhia, o que representou um crescimento de 14% dos seus clientes. Apesar de ter consolidado a sua posição no setor, desde 2013 que a empresa irlandesa não crescia tão pouco.

No relatório publicado no seu site, a Ryanair garante que obteve lucros ajustados na ordem dos 1,3 mil milhões de euros, crescendo, nesse ponto, 6%. Além disso, a transportadora destaca que foram lançadas 206 novas rotas e abertas dez novas bases. Já os preços por viagem caíram para 41 euros (em média), o que simbolizou uma diminuição de 13% e uma poupança de 700 milhões de euros para os clientes.

“No ano passado, a Ryanair criou 1.500 novos postos de trabalho, com a nossa equipa a crescer para os 13.000 profissionais da aviação“, acrescentou ainda o líder executivo da empresa, em comunicado. Michael O’Leary fez questão de deixar também uma nota sobre o Brexit, apelando à negociação bilateral até setembro de 2018, caso o Reino Unido decida sair do Acordo de Céus Abertos europeu. “Tememos que se o Reino Unido deixar o Acordo, talvez não haja tempo ou boa vontade de ambos os lados para negociar a substituição oportuna bilateral”.

Além disso, o chairman da companhia, David Bonderman, sublinhou que “é uma prova da força do modelo da Ryanair que a transportadora tenha crescido tanto nos aeroportos principais como nos novos destinos, ao mesmo tempo que aprofundou o fosso entre os seus preços e os das restantes companhias aéreas europeias”.

Em segundo lugar no pódio encimado pela Ryanair esteve, no ano passado, a Easyjet com 80,2 milhões de passageiros, o que representou um crescimento de 9,7% dos clientes. Esta transportadora acumulou, até setembro de 2017, 344 milhões de euros em lucro bruto, uma queda de 30,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

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