BCP volta a segurar bolsa. E dispara mais de 10% em 2018

Bolsa nacional soma e segue em 2018. E, mais uma vez, foi o BCP a destacar-se em Lisboa. O banco liderado por Nuno Amado protagoniza arranque bastante positivo no novo ano: acumula ganhos de 10%.

Tem sido um hábito em 2018 e a sessão desta terça-feira não foi exceção. O BCP voltou a segurar a bolsa nacional com ganhos que foram decisivos para contornar o sentimento mais negativo em torno dos pesos pesados da energia. O bom desempenho do banco liderado por Nuno Amado coloca o título como o melhor do PSI-20 em 2018: já acumula ganhos de 10,6% desde o início do ano.

O PSI-20, o principal índice português, fechou o dia em alta de 0,15% para 5.657,85 pontos. Uma subida tímida e que foi sobretudo suportada pelo BCP, cujas ações ganharam 0,63% para 0,3027 euros. Na verdade, o banco protagoniza um arranque de ano assinalável, acumulando ganhos de 10,6% em 2018.

“O mercado nacional voltou a terminar em terreno positivo o que permitiu ao PSI20 alcançar um nível máximo dos últimos dois anos e meio”, referiram os analistas do BPI no Comentário de Fecho. “O BCP continua a ser um dos maiores catalisadores da bolsa portuguesa“, acrescentaram.

Ao lado do BCP, destacaram-se ainda CTT, Corticeira Amorim, Semapa e Sonae. Os títulos destas quatros cotadas apresentaram ganhos superiores a 1%.

A travar uma maior subida em Lisboa estiveram as grandes cotadas do setor energético. a Galp caiu 0,35% para 15,8 euros. Na família EDP, a EDP cedeu 0,87% para 2,952 euros, isto depois de os acionistas terem submetido uma proposta para a eleição de António Mexia e de Luís Amado para liderar a elétrica nos próximos três anos. Enquanto isso, a EDP Renováveis caiu 0,57% para 6,97 euros.

Lá por fora, ganhos de 0,7% em Milão e Paris e de 0,1% em Frankfurt dão conta de uma panorama positivo nas bolsas do Velho Continente. Em termos empresariais, destaque para a Altice. As ações dispararam 10,52% para 10,44 euros, depois de a operadora multinacional ter anunciado uma profunda reestruturação organizacional. Em concreto, a Altice NV vai separar a Altice USA da filial holandesa. Em Portugal, admite vender as torres de comunicações.

(Notícia atualizada às 17h18)

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