Estados Unidos já não são um dos dez países mais inovadores

A Bloomberg já divulgou o ranking dos países mais inovadores e os Estados Unidos já nem sequer estão no top 10. Descubra em que posição ficou Portugal.

Os Estados Unidos estão, no geral, cada vez menos inovadores. Ou pelo menos é para isso que aponta o índice anual de inovação da Bloomberg. A maior economia do mundo até pode ser gigante mas, pela primeira vez, em seis anos o país nem sequer surge no top das dez nações mais inovadoras. Em causa estão sete critérios usados para definir as posições, entre os quais o investimento em investigação e desenvolvimento e a concentração de empresas públicas tecnológicas.

Em concreto, os norte-americanos recuaram duas posições na edição deste ano do Bloomberg Innovation Index 2018, praticamente trocando de lugar com França, que subiu dois degraus este ano. Uma vez mais, este ranking da inovação é encabeçado pela Coreia do Sul, seguida da Suécia. Já Singapura impressionou, ao dar um pulo de três lugares e a conseguir subir ao terceiro lugar no pódio este ano.

Outros países foram capazes de responder com políticas de inovação inteligentes e alicerçadas em investimento.

Robert Atkinson

Presidente da Fundação das Tecnologias da Informação e Inovação, EUA

Portugal subiu um lugar este ano e conquistou a 30ª posição na tabela, acima de países como Grécia e Luxemburgo, mas abaixo de Espanha, República Checa e Hungria. O Japão ficou na sexta posição e a China em 19º, enquanto o Reino Unido ficou no 17º lugar este ano. Lá fora, no entanto, é mesmo a queda dos Estados Unidos para um patamar abaixo do top 10 que está a gerar maior atenção.

À agência, Robert Atkinson, líder da Fundação das Tecnologias da Informação e Inovação, disse: “Não vejo evidências que sugiram que esta tendência vá parar.” Para o especialista, outros países foram capazes de dar resposta aos desafios “com políticas de inovação inteligentes e alicerçadas em investimento, como melhores incentivos à investigação e desenvolvimento, maior financiamento público à investigação e maior financiamento para as iniciativas comercializadoras de tecnologia”.

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