El Corte Inglés obtém 3.650 milhões para refinanciar dívida

A cadeia espanhola recebeu 3.650 milhões de euros de dez bancos de todo o mundo para refinanciar a sua dívida. Esse valor vai dar à empresa uma maior estabilidade financeira.

O El Corte Inglés assinou um acordo de 3.650 milhões de euros com dez bancos nacionais e internacionais para o financiamento da sua dívida. Este contrato vai permitir à cadeia espanhola uma maior estabilidade financeira durante os próximos cinco anos, eliminando garantias associadas a empréstimos anteriores.

A cadeia de armazéns fechou um contrato para financiar a sua dívida com os bancos Santander, Bank of America Merrill Lynch e Goldman Sachs, que inclui um empréstimo-ponte de 1.200 milhões de euros com um vencimento de 12 meses e duas opções de extensão até um máximo de dois anos, um segundo empréstimo de 1.450 milhões de euros num prazo de cinco anos e uma linha de crédito até mil milhões de euros durante um período de cinco anos, escreve o Expansión (conteúdo em espanhol, acesso condicionado).

Com este acordo, a empresa vai ter assegurado um financiamento estável a longo prazo (um aumento de quase dois anos no vencimento médio da sua dívida), com um menor custo (uma redução significativa no custo financeiro médio anual) e sem a necessidade de oferecer garantias, explicou a empresa em comunicado. O contrato foi também assinado com os bancos espanhóis BBVA, CaixaBank e Sabadell e ainda com o italiano UniCredit, com os franceses Société Génerale, BNP Paribas e Crédit Agricole, com o suíço Credit Suisse e com o alemão Deutsche Bank.

Os fundos obtidos com este contrato serão utilizados para substituir o empréstimo assinado em novembro de 2013, cujo montante em dívida se situa nos 2.153 milhões de euros. Para além disso, vai permitir reordenar o programa de Notas Promissórias, cujo valor por pagar se fixa nos 1.315 milhões de euros. A empresa assegurou que já está a analisar outras opções para que, nos próximos meses, consiga substituir o empréstimo-ponte por um financiamento a médio e longo prazo, sendo que, entre as opções, estão o mercado de capitais, principalmente a emissão de obrigações.

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