Energia puxa Wall Street para terreno positvo
As principais praças americanas fecharam a sessão em alta. Ganhos do setor da energia, impulsionadas pelo aumento do preço do petróleo, mais que compensaram perdas das tecnológicas.
As ações das empresas energéticas voltaram a dar ânimo às principais praças dos Estados Unidos. Compensaram as perdas verificadas no setor tecnológico, com o Facebook a continuar a ser penalizado pelos investidores fruto das falhas de segurança.
A puxar pelas energéticas esteve o aumento do preço do petróleo, que atingiu máximo de duas semanas ao subir mais de 2% para 63 dólares em Nova Iorque, com as perspetivas de uma redução da oferta mundial, desencadeada pelos esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus aliados, incluindo a Rússia.
Também a fazer diminuir a oferta do “ouro negro” está a especulação à volta de Trump poder implementar sanções contra o Irão e Venezuela, de acordo com a PVM Oil Associates, citada pela Bloomberg.
Perante este comportamento das energéticas, o industrial Dow Jones avançou 0,47% para os 24.727,27 pontos, o S&P 500 registou ganhos de 0,15% para os 2.716,94 pontos e o Nasdaq, que tinha sido o mais castigado na sessão anterior, fechou a valorizar 0,27%. Isto apesar de Facebook ter voltado a cair. Perdeu 2,5%.
Wall Street recupera assim das perdas registadas esta segunda-feira, numa altura em que as atenções dos investidores estão centradas na reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos, que termina esta quarta-feira. É a primeira reunião do banco central sob orientação de Jerome Powell e existe a expectativa de um aumento das taxas de juro, ainda que a grande questão seja a de perceber qual o comportamento futuro dos juros.
Por outro lado, também esta semana deverá ficar a saber-se quais as tarifas que Donald Trump irá fazer incidir sobre a importação de aço e de alumínio.
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