Guerra comercial assusta. Fed afunda Wall Street
Os receios em torno da guerra comercial entre os EUA e a China pressionaram as bolsas norte-americanas. Wall Street fechou no vermelho, com as perdas a rondarem os 2%.
Os receios em torno da guerra comercial entre os EUA e a China levaram as principais praças norte-americanas a afundarem na última sessão desta semana. Wall Street encerrou no vermelho, com perdas superiores a 2%. Uma queda que se intensificou depois de o presidente da Reserva Federal dos EUA ter dito que o banco central deverá continuar a subir as taxas de juro para manter a inflação controlada.
Neste contexto, o Dow Jones caiu 2,34% para 23.932 pontos, enquanto o S&P 500 cedeu 2,19% para 2.604,47 pontos. O Nasdaq acompanhou a tendência de queda, com o índice tecnológico a afundar 2,28% para 6.915,11 pontos.
A Casa Branca anunciou, depois do fecho dos mercados na quinta-feira, que Trump perguntou à representação dos EUA para o comércio internacional se a imposição de mais 100 mil milhões de dólares em tarifas seria apropriada e, se assim for, que se identifiquem os produtos a serem taxados.
“Pode ser só uma tática de negociação, mas isto apenas resulta no nervosismo e extrema volatilidade a que temos assistido”, afirma Robert Pavlik, responsável pela estratégia de investimento e gestor de portefólios da SlateStone Wealth LLC, à Reuters.
Mas os receios em torno desta guerra comercial não foram os únicos responsáveis pela queda das bolsas. As principais praças norte-americanas agravaram as perdas depois de presidente da Reserva Federal dos EUA ter dito que o banco central deverá continuar a subir as taxas de juro para manter a inflação controlada.
“O mercado não estaria a reagir tão negativamente a tudo se não fosse a vulnerabilidade já existente”, Jim Paulsen, responsável pela estratégia de investimento do The Leuthold Group.
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