Mark Zuckerberg diz que é uma das 87 milhões de vítimas da fuga de dados do Facebook
O fundador do Facebook afirmou que foi um dos utilizadores que viu os seus dados partilhados indevidamente com a Cambridge Analytica.
Na segunda ronda de testemunhos perante os deputados dos Estados Unidos, o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou que também foi um dos utilizadores que viu os seus dados partilhados indevidamente com a empresa de análise política, Cambridge Analytica.
A confissão foi feita após uma questão da congressista democrata Anna Eshoo. À pergunta, “os seus dados foram vendidos a terceiros de má-fé”, Zuckerberg respondeu rápida e prontamente: “sim”.
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Mark Zuckerberg foi chamado a Washington para explicar perante senadores e congressistas a fuga dos dados de 87 milhões de utilizadores da rede social que fundou, em 2004.
Os dados foram angariados por aplicações de terceiros, que pediam permissão aos utilizadores para poderem aceder a informações como idade, género, localização, entre outros, e depois indevidamente utilizadas pela empresa de análise política Cambridge Analytica no âmbito de campanhas presidenciais.
O caso terá chegado até Portugal, onde as informações de 63 mil utilizadores nacionais possam também ter sido comprometidas. A rede social já disponibilizou uma ferramenta para confirmar se os seus dados estiveram ou não na mão de terceiros.
Zuckerberg continua a testemunhar, sendo que a primeira sessão, nesta terça-feira, durou mais de cinco horas. Nesta, o empresário voltou a pedir desculpa e a assumir a responsabilidade pelo sucedido. Pode acompanhar o testemunho em direto aqui no ECO.
(Notícia atualizada pela última vez às 17h10)
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