Inquérito: Concorda com o fim do corte de 5% nos salários dos funcionários dos gabinetes políticos do Governo? Conheça a resposta
Governo quer acabar com o corte de 5% aplicado aos salários dos membros dos gabinetes de políticos. O ECO lançou a pergunta para saber qual a opinião dos leitores. Saiba qual foi a resposta.
O Governo quer acabar com o corte de 5% que, desde 2010, é aplicado aos vencimentos dos membros dos gabinetes de políticos, avançou, esta quinta-feira, o Público (acesso condicionado).
Esta proposta consta de uma versão preliminar do decreto-lei de execução orçamental, que prevê, ainda, que sejam eliminadas as restrições à atribuição de prémios de gestão nas empresas públicas e aos acréscimos salariais dos dirigentes intermédios.
De acordo com o mesmo jornal, a eliminação do corte terá efeitos desde 1 de janeiro deste ano, mas será progressiva, só desaparecendo totalmente no final de 2019.
O corte salarial de 5%, aplicado desde 2010, abrange os membros das casas Civil e Militar da Presidência da República, dos gabinetes dos membros do Governo, dos gabinetes dos governos regionais ou dos gabinetes de apoio pessoal dos presidentes e dos vereadores das câmaras municipais.
Os membros do gabinete do presidente da Assembleia da República, do gabinete do primeiro-ministro e do secretário-geral do Parlamento também deverão beneficiar da reversão.
PSD, CDS, PCP e Bloco de Esquerda já reagiram. Para o líder do PSD, Rui Rio, são medidas que fazem sentido. Já Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, exige explicações ao Governo. O CDS, através do seus líder parlamentar, Nuno Magalhães, também está contra. Por outro lado, o PCP diz sim ao fim destes cortes, mas quer que este seja acompanhado da reposição de “outros direitos cortados”.
A propósito deste tema, o ECO decidiu lançar uma pergunta nas redes sociais (Facebook e Twitter) para saber qual a opinião dos seus leitores sobre o fim do corte de 5% nos salários dos funcionários dos gabinetes políticos do Governo:
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Terminado o inquérito, é possível perceber que não há consenso quanto ao corte de 5% nos salários dos funcionários dos gabinetes políticos do Governo, ou seja, se no Facebook 80% dos leitores é contra, por outro lado, no Twitter, 53% é a favor. Um pouco como no PSD onde o presidente Rui Rio defende o fim dos cortes — tal como o seu vice-presidente Manuel Castro Almeida –, mas o líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, considera que o corte de 5% se deve continuar a aplicar. “Esta descoordenação, que já não é a primeira, é uma terrível imagem de amadorismo e de trapalhada. Não podem, ao menos, falar por sms ou pelo Whatsapp?”, ironizou Luís Marques Mendes no seu comentário semanal.
(notícia atualizada às 11h17 com mais informação)
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