Marcelo desvaloriza ausência temporária de embaixador de Angola
O Presidente da República diz que a ausência de embaixador de Angola em Portugal é uma "questão passageira", motivada alegadamente pela tensão entre os dois países.
O Presidente da República disse em Torres Vedras que é uma “questão passageira” a ausência temporária do embaixador de Angola em Portugal, alegadamente motivada pela tensão entre os dois países, devido ao processo que envolve o ex-vice-presidente angolano.
“Nós, angolanos e portugueses, estamos destinados a estar juntos e, portanto, estaremos sempre juntos. Isso é mais importante do que as questões de pormenor temporárias, porque essas são passageiras”, disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, referindo-se à ausência de embaixador de Angola em Portugal.
“Na transição de embaixadores, é natural que seja indicado um nome, aceite esse nome e vir um novo embaixador, já que o atual vai sair. Até lá, virá um encarregado de negócios”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
"Nós, angolanos e portugueses, estamos destinados a estar juntos e, portanto, estaremos sempre juntos. Isso é mais importante do que as questões de pormenor temporárias, porque essas são passageiras.”
O Presidente da República falava à margem do encerramento dos 800 anos da presença franciscana em Portugal, no Convento do Varatojo, em Torres Vedras, distrito de Lisboa. De acordo com a edição de sábado do semanário Expresso, apesar de o Presidente angolano já ter escolhido e de o Presidente português já ter dado o seu acordo, a cadeira da embaixada de Angola em Portugal não vai ser ocupada para já.
O semanário, que cita fonte da Presidência angolana, explica que a decisão se deve à tensão nas relações entre Angola e Portugal, devido ao processo ‘Operação Fizz, que envolve o ex-vice-Presidente angolano, Manuel Vicente.
Na segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse que o Governo português já deu o ‘agrément’ ao sucessor de José Marcos Barrica, exonerado do cargo. Augusto Santos Silva desvalorizou a decisão do chefe de Estado angolano, negando a existência de qualquer tensão a nível diplomático entre Lisboa e Luanda. Segundo o ministro, “este é o processo normal pelo qual se regulam as relações diplomáticas no que diz respeito às respetivas representações ao nível de embaixada”.
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