Trump leva Wall Street de volta às quedas
O Presidente norte-americano lançou novas dúvidas sobre a realização da cimeira com a Coreia do Norte e refreou os ânimos que se faziam sentir nos mercados.
As bolsas norte-americanas inverteram os ganhos que registaram no início desta sessão, depois de Donald Trump ter voltado a lançar incerteza sobre a cimeira entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte. O petróleo negociado em Nova Iorque também começou a corrigir as valorizações, penalizando as cotadas do setor energético.
O índice de referência S&P 500 fechou a cair 0,31%, para os 2.724,44 pontos. Já o industrial Dow Jones registou a maior quebra, ao recuar 0,72%, para os 24.834,41 pontos, voltando a baixar da fasquia dos 25 mil pontos. O tecnológico Nasdaq perdeu 0,21%, para os 7.378,46 pontos.
As praças de Wall Street chegaram a abrir em alta esta terça-feira, ainda à boleia dos progressos nas negociações entre os Estados Unidos e a China, que procuram chegar a um novo acordo comercial. Mas novas declarações do Presidente norte-americano sobre a cimeira a realizar com a Coreia do Norte refrearam os ânimos. A cimeira está marcada para o dia 12 de junho, mas tanto de um lado como do outro há ameaças de cancelar o encontro. Na semana passada, a Coreia do Norte ameaçou cancelar a cimeira devido aos exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.
Já esta terça-feira, Donald Trump lançou novas dúvidas. “Há uma hipótese muito substancial de correr bem”, disse o Chefe de Estado norte-americano, durante uma reunião com o seu homólogo sul-coreano, Moon Jae-in, citado pela Bloomberg.
A penalizar os mercados esteve também a desvalorização dos preços do petróleo, numa altura em que os investidores aguardam por novos dados relativos à produção da matéria-prima nos Estados Unidos. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, corrigiu dos ganhos das últimas sessões e desvalorizou 0,15%, para os 72,13 dólares por barril.
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