PS tem de “olhar para a classe média”, avisa sindicalista
José Abraão, líder de um sindicato da Administração Pública pertencente à UGT, aproveitou o palco do Congresso socialista para pedir aumentos salariais para os trabalhadores do Estado.
O secretário-geral da Fesap, federação sindical da Administração Pública afeta à UGT, defendeu este sábado que os trabalhadores do Estado não podem continuar com os salários congelados e pediu a António Costa, no palco do Congresso socialista, que comece “já” a trabalhar para uma atualização salarial no Estado. José Abraão avisou que o PS tem de “olhar para a classe média”.
“Não é compaginável que se peça a alguns estratos da economia que mantenham os salários congelados“, disse o dirigente sindical que também é militante socialista. Abraão lembrou as palavras de Jorge Sampaio quando defendeu que há vida além do défice.
Os trabalhadores da Função Pública vão beneficiar no próximo ano do descongelamento e carreiras, mas ainda não têm garantias de que os salários sejam atualizados, depois de dez anos de congelamento.
José Abraão explicou que o salário médio também tem de aumentar, ao lembrar que o que está a acontecer é fazer “cada vez mais do salário mínimo, salário médio”. “Temos de olhar para a classe média”, concluiu.
O Governo já anunciou que, tal como previsto, o salário mínimo vai voltar a aumentar no próximo ano. O acordo com os parceiros políticos prevê que o salário mínimo suba para 600 euros face aos atuais 580 euros.
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