Guerra comercial volta a fazer baixas em Wall Street
Casa Branca prepara-se para anunciar taxas às importações de aço e alumínio da União Europeia, aumentando receios de uma retaliação. Bolsas norte-americanas cedem à pressão.
Parte do otimismo dos investidores norte-americanos com a situação italiana desapareceu esta quinta-feira depois da notícia de que os EUA se preparam para impor taxas à importação de aço e alumínio da Europa, deixando as bolsas norte-americanas em terreno misto.
Índice de referência para os investidores em todo o mundo, o S&P 500 abriu a sessão de Wall Street com perdas de 0,28% para os 2.715,46 pontos. O industrial Dow Jones cede 0,51%, sendo o mais castigado. Em sentido contrário, o tecnológico Nasdaq avança cerca de 0,05%.
Washington deverá anunciar tarifas alfandegárias à União Europeia nas importações de aço e o alumínio ainda esta quinta-feira e o secretário de Estado do Comércio norte-americano considerou que uma escalada das tensões comerciais dependerá muito do que for a reação europeia.
“Se as tarifas acontecerem, isso poderá ser um problema porque vamos ter retaliações“, disse Peter Cardillo, economista da Spartan Capital, à agência Reuters. “Há algum sentimento de alívio em relação à situação italiana de que não vai levar a uma grande crise no euro”, adiantou ainda.
Em termos empresariais, destaque para as ações da General Motors, que disparam 9,75% para 41,52 dólares, depois de o banco japonês Softbank ter revelado que vai investir 2,25 mil milhões de dólares na unidade de veículos autónomos da fabricante americana.
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