BCE puxa pela Europa, contagia bolsas dos EUA
As principais bolsas norte-americanas arrancaram a sessão com ganhos, acompanhando a tendência na Europa depois de o BCE ter afirmado que só vai pôr fim aos estímulos no final deste ano.
O Banco Central Europeu (BCE) vai reduzir as compras de dívida pública na Zona Euro de 30 mil milhões de euros para 15 mil milhões de euros por mês a partir de setembro. Mas só acaba com o programa no final do ano. Esta decisão está a animar os mercados europeus, acabando por contagiar a abertura das bolsas do outro lado do Atlântico.
Enquanto o Dow Jones subia 0,27% para 25.269,18 pontos, o S&P500 avançava 0,3% para 2.783,97 pontos. Já o tecnológico Nasdaq valorizava 0,54% para 7.737,56 pontos. Esta subida acontece depois das quedas registadas na última sessão, após a Fed subir a taxa de juro mais uma vez, apontando para dois novos aumentos este ano.
Os mercados norte-americanos acompanham, assim, a tendência positiva das bolsas no Velho Continente em reação à decisão de Mario Draghi de só reduzir as compras de dívida pública na Zona Euro em setembro, deixando o fim do programa de estímulo para o final deste ano.
Os investidores também estão a reagir aos dados das vendas a retalho, que revelaram uma subida. As vendas avançaram 0,8% em maio, muito acima da previsão da Reuters de 0,4%. O relatório marca ainda o maior crescimento das vendas a retalho desde novembro.
“Após um arranque medíocre do ano (…) o consumo no segundo trimestre melhorou definitivamente”, afirmou Peter Boockvar, responsável pelo investimento do Bleakley Advisory Group, à CNBC. “Os consumidores estão a sentir o corte dos impostos nos seus salários e a receber ordenados mais elevados”, remata.
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