Atividade de ‘franchising’ em Portugal gera 5,5 mil milhões e 130 mil postos de trabalho
A atividade de ‘franchising’ em Portugal representava, no ano passado, 2,84% do PIB, com estas empresas, que davam emprego a 129.280 pessoas, a gerar um volume de negócios de 5,5 mil milhões de euros.
A atividade de ‘franchising’ em Portugal representava, no ano passado, 2,84% do Produto Interno Bruto (PIB), com estas empresas, que davam emprego a 129.280 pessoas, a gerar um volume de negócios de 5,5 mil milhões de euros.
Os dados constam do estudo Censo do Franchising 2017, realizado anualmente pelo Grupo IFE e hoje conhecido, que demonstra também que os postos de trabalho nas 610 empresas de ‘franchising’ existentes em 2017 no país correspondiam a 2,72% do emprego nacional.
Acresce que, neste período “o setor do ‘franchising’ registou um crescimento nos principais indicadores de atividade quando comparados com período homólogo”, observa o grupo que fez o relatório, aludindo ao aparecimento de 40 novas marcas a operar em Portugal e aos 11.830 novos postos de trabalho.
Estes fatores “contribuíram para o aumento do volume de negócio em 324 milhões”, assinala.
Tanto nas novas, como em todas as companhias existentes, predomina o setor dos serviços, seguindo-se o comércio e a restauração, tendência que “se tem mantido ao longo dos últimos anos”, segundo o estudo.
Acresce que, do total, 66% são marcas portuguesas, sendo as restantes estrangeiras, principalmente espanholas (que equivalem a 17,9% do total).
Em declarações à agência Lusa, o responsável pela área de desenvolvimento de negócios do Grupo IFE, Carlos Santos, afirmou que a atividade de ‘franchising’ em Portugal “está consolidada”, o que se deve também ao “aparecimento de novas marcas no mercado”.
Apesar de reconhecer o peso das companhias portuguesas, Carlos Santos destacou “o interesse” de outros países, nomeadamente de Espanha, que vê Portugal como “um mercado natural de expansão, desde logo pela proximidade”, e do Brasil, que chega a Portugal com o intuito de expandir-se na Europa.
O responsável estimou que esta “tendência de crescimento” se continue a verificar nos próximos tempos. Até porque, “neste primeiro semestre do ano, pela nossa perceção, entraram novas marcas no setor, com alguma notoriedade”, observou. “Para o ano, quando fizermos o estudo referente a 2018, devemos continuar a relatar este mesmo crescimento”, estimou Carlos Santos.
O estudo demonstra ainda que “os negócios de baixo investimento, ou seja, até 25 mil euros, continuam a dominar o universo do ‘franchising’”, equivalendo a 43,6% do total, isto apesar de o escalão entre os 25 mil e os 50 mil ter crescido 4% em 2017 face ao ano anterior.
O documento vai ser apresentado no âmbito do evento Expofranchise, que decorre na Altice Arena, em Lisboa, entre sexta-feira e sábado.
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