Tensão entre EUA e China mantém Wall Street sob pressão
A guerra comercial entre os EUA e a China está a ter impacto nas empresas... e nas bolsas. As principais praças norte-americanas abriram sob pressão.
A guerra comercial entre os EUA e a China está a ter impacto nas empresas… e nas bolsas. As principais bolsas norte-americanas abriram sob pressão, depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter acenado com mais tarifas à China. Um anúncio que está a pressionar Wall Street.
Neste cenário, o S&P 500, principal índice norte-americano, abriu a sessão na linha de água, nos 2.767,23 pontos. O tecnológico Nasdaq ganhava 0,25%, para 7.801,01 pontos, enquanto o índice industrial Dow Jones desvalorizava 0,23%, para 24.601,61 pontos.
Esta tensão nas bolsas reflete a intensificação da guerra comercial entre os EUA e a China. Foi na terça-feira que o presidente norte-americano ameaçou que vai impor taxas alfandegárias suplementares de 10% sobre importações chinesas que ascendem a 200 mil milhões de dólares, em resposta às represálias chinesas pelas tarifas que tinha imposto.
Este anúncio também já teve impacto nas empresas. A Daimler anunciou esta quinta-feira a revisão em baixa da previsão de lucro para 2018 devido ao conflito comercial entre os EUA e a China e por ter que chamar às oficinas veículos a diesel sujeitos a manipulação de gases poluentes. Em comunicado, a Daimler diz que a Mercedes Benz Cars venderá menos ligeiros todo o terreno por causa do aumento das tarifas de importação de veículos produzidos nos Estados Unidos e que se destinam ao mercado chinês.
O jornal chinês The Global Times, controlado pelo Estado, já disse num comentário que se Donald Trump continuar a exacerbar a tensão em torno do comércio internacional, Pequim poderá vir a atingir cotadas do Dow Jones, avança a Reuters.
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