Reabilitação do IP3 vai custar 134 milhões de euros

  • ECO e Lusa
  • 2 Julho 2018

António Costa preside hoje à cerimónia de lançamento dos concursos de empreitada para a reabilitação do Itinerário Principal 3 (IP3) entre Coimbra e Viseu.

A requalificação do Itinerário Principal 3 (IP3) arranca esta segunda-feira, com o lançamento dos primeiros concursos de empreitada. Aquela que é considerada a maior obra do Governo de António Costa vai permitir ligar Coimbra a Viseu em 43 minutos, menos 22 do que atualmente, num investimento que ascenderá aos 134 milhões de euros. Estima-se que esteja concluído dentro de três a quatro anos.

Devido aos elevados níveis de sinistralidade verificados no IP3, o Governo optou por requalificar integralmente e duplicar este troço, de entre as propostas estudadas pelas Infraestruturas de Portugal (IP), também por ser a hipótese mais barata — 134 milhões de euros, de acordo com o Público (acesso pago) e com o Jornal de Negócios (acesso pago). A obra, que deverá ficar concluída no final de 2022, de acordo com o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, vai permitir viajar entre os dois distritos de forma mais rápida.

A primeira intervenção, que já conta com projeto e avaliação de impacto ambiental, deverá arrancar em 2019, entre o nó de Penacova e o nó da Lagoa Azul, que abrange a zona mais crítica do IP3, na zona da Livraria do Mondego, disse Pedro Marques, em maio. O ministro sublinhou ainda que 85% do traçado vai ficar com perfil de autoestrada — com duas faixas em cada sentido –, quando atualmente tem apenas um quinto da via com esse perfil.

Ainda assim, nos 15% onde não haverá um perfil de autoestrada, haverá, “em quase a totalidade”, duas faixas num sentido e uma no sentido contrário. No total, só “3% do troço poderá ter de permanecer apenas com uma faixa para cada lado“, nomeadamente nas pontes, onde ainda vai ser avaliado se há condições “para algum tipo de alargamento”, explicou.

Pedro Marques reiterou ainda que, caso não fosse escolhida a requalificação do IP3, a alternativa passaria pela “construção de autoestradas com portagens, que onerariam as famílias e as empresas“. Questionado sobre a possibilidade de, no futuro, o IP3 ser transformado numa autoestrada, como aconteceu no IP5, o ministro assegurou que o Governo “está a fazer esta obra assim para não transformar o IP3 numa autoestrada com portagens“.

Esta segunda-feira, o primeiro-ministro vai estar presente na cerimónia de lançamento dos concursos de empreitada, num evento que vai decorrer junto ao nó de Raiva, Penacova, pelas 10h20, anunciou a Infraestruturas de Portugal.

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