Governo lança primeiro concurso para Sistema de Mobilidade do Mondego em 2019

  • Lusa
  • 2 Julho 2018

O Governo, com recurso a fundos europeus, vai investir cerca de 90 milhões de euros na nova versão do projeto do Metro do Mondego.

O primeiro concurso público para a instalação do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), no atual ramal ferroviário da Lousã e em Coimbra, será lançado no início de 2019, disse esta segunda-feira o ministro do Planeamento e Infraestruturas.

Pedro Marques recordou que o Governo, com recurso a fundos europeus, vai investir cerca de 90 milhões de euros na nova versão do projeto, baseado numa solução tecnológica de autocarros elétricos, denominada “metrobus”.

Na sua opinião, “pelo menos 50%” das pessoas que utilizaram o transporte ferroviário, até janeiro de 2010, quando, por iniciativa do último Governo de José Sócrates, o Ramal da Lousã foi encerrado para obras que visavam um sistema de metro ligeiro sobre carris, “ficarão mais bem servidas” com aquela opção, apresentada há 13 meses, com sessões em Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, os municípios abrangidos pelo futuro SMM.

Pedro Marques intervinha em Penacova, distrito de Coimbra, no lançamento da empreitada de requalificação do IP3, entre os nós de Penacova e Lagoa Azul, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, em que também foi aberto o concurso para duplicação deste itinerário principal, nos troços de Souselas (Coimbra) a Penacova e entre Lagoa Azul e Viseu.

Ao mencionar os principais investimentos, a realizar ou em curso na região Centro, nas áreas rodoviária e ferroviária, designadamente nas linhas na Beira Baixa e Beira Alta, o ministro do Planeamento e Infraestruturas fez também um breve ponto de situação do processo do SMM, que se arrasta há pelo menos 22 anos, desde a criação da Metro Mondego, uma sociedade liderada pelo Estado, em que também têm assento os municípios de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, bem como a Infraestruturas de Portugal, que tomou o lugar da ex-REFER na composição acionista da empresa de capitais exclusivamente públicos.

Abandonada a solução de metro ligeiro para o Ramal da Lousã e a cidade de Coimbra, que estava prevista desde 1994, com a publicação do diploma inicial sobre o assunto, no último Governo de Aníbal Cavaco Silva, o Executivo de António Costa decidiu avançar com um sistema de “metrobus”.

Trata-se de “uma solução que melhora muito a mobilidade” das pessoas naqueles concelhos, em particular na zona urbana de Coimbra, adiantou Pedro Marques.

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