IPO da Raize. Quer investir? Hoje é o último dia
Só tem até hoje para subscrever a oferta pública de venda inicial da Raize, que se vai estrear na bolsa de Lisboa na próxima quarta-feira. Haverá rateio no final da operação.
Marque na agenda: termina hoje o prazo para subscrever a oferta pública de venda (OPV) inicial dos títulos da Raize, a startup portuguesa que junta investidores a empresas que estejam à procura de crédito. O IPO está em curso desde 18 de junho, com estreia marcada na bolsa de Lisboa para a próxima quarta-feira, sob o ticker “MLRZE”.
Os títulos da nova cotada da bolsa portuguesa podem ser subscritos através dos bancos ou intermediários financeiros habilitados para o efeito, sendo que a Raize tem vindo a destacar, em emails enviados aos utilizadores, três instituições que permitem a subscrição da IPO através da internet: ActivoBank, Banco Best e BPI. O montante mínimo para uma ordem de compra é de 100 euros, o que corresponde a 50 ações da Raize.
A Raize, que é considerada a maior bolsa nacional de empréstimos a pequenas e médias empresas (PME), está a vender 750 mil ações, ou 15% do capital da sociedade, a um preço unitário de dois euros cada título, o que avalia a operação em 1,5 milhões de euros tendo em conta uma capitalização inicial de dez milhões. O processo está a ser assessorado pelo Haitong.
Sabe-se que haverá rateio no final da operação, uma vez que a Raize já revelou, na semana passada, que a procura duplicou a oferta. “A OPV da Raize já se encontra totalmente subscrita em 209% (2,1 vezes)”, avançou, num email enviado aos utilizadores. “Este valor reflete o elevado interesse dos investidores e confirma a necessidade de rateio no final da operação. A procura evoluiu de forma consistente ao longo das últimas três semanas e sempre de forma crescente”, disse.
A Raize permite carregar uma conta com dinheiro, que pode ser aplicado pelos utilizadores em leilões de juros. Por exemplo, uma PME que pretenda obter um crédito de 20 mil euros pode inscrever-se na Raize e ir aceitando as licitações dos utilizadores, que emprestam pequenos montantes e sugerem uma taxa de juro. A plataforma estabelece, depois, contratos eletrónicos entre as partes e gere os reembolsos, tendo ainda a tarefa de avaliar o risco de cada empréstimo e divulgar documentos que mostrem a situação financeira de cada PME.
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