Hoje nas notícias: Nova geringonça, Sonangol e fatura do gás
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
Os tempos são de mudança em Angola. A Sonangol está em vias de reforçar os seus poderes como regulador e abandonar a produção de petróleo. Em causa está a provável venda das participações que a petrolífera detém em mais de 20 blocos petrolíferos “offshore”. Caso a medida avance poderá ter impacto em Portugal, onde a petrolífera está presente no capital do BCP e na Galp Energia. De Angola para a Europa, o ministro Santos Silva admite que a UE e o Reino Unido podem não chegar a acordo sobre o Brexit, mas deixa um alerta: “todos nós perderemos”. Por cá, o líder parlamentar do PCP assume que está em cima da mesa um acordo com o PS. E deixa uma recado: “nunca será por falta do PCP que falharão soluções benéficas para os trabalhadores e o povo”. Entretanto fica a saber-se que as famílias estão a pagar 100 euros a mais por ano na fatura de gás por uma taxa de subsolo que devia ser imputada às empresas distribuidoras de gás.
Sonangol está a abandonar a produção de petróleo
A petrolífera angolana vai vender, total ou parcialmente, as participações que detém em mais de 20 blocos petrolíferos “offshore”. Entre os blocos de que a Sonangol se irá desfazer estão os blocos 0 e 14, em Cabinda, postos com grande significado político em Angola. Estas alterações são a cara da nova estratégia da petrolífera: abdica da produção e reforça o papel de regulador. Mas estas alterações na empresa estatal angolana podem ter efeitos em Portugal. A Sonangol pode alienar a posição de 19,49% que tem no BCP e a posição indireta que detém na Galp, através da Amorim Energia. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)
João Oliveira assume que está em cima da mesa um acordo com o PS
O PCP abre a porta a um acordo com o PS sem papel assinado. João Oliveira, líder parlamentar do Partido Comunista, em entrevista ao Público, admite que “temos a perspetiva de fazer o trabalho de exame comum com o Governo do Orçamento e em função da proposta que for apresentada decidirmos livre, não cedendo a pressões, nem a chantagens”. João Oliveira garante mesmo que “nunca será por falta do PCP que falharão soluções benéficas para os trabalhadores e o povo”. O PCP irá também apresentar propostas de aumento de pensões, de investimento na saúde e na educação. Sobre o salário mínimo, os comunistas querem que este suba para os 650 euros. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).
Bancos apostam nas contas “light”
A banca está a apostar em novos pacotes de serviços. Estas contas-pacote distinguem-se das já existentes por oferecerem comissões mais baixas. Santander, BCP; Montepio e EuroBic foram algumas das instituições que avançaram com “pacotes light” esta semana com o objetivo de atrair novos clientes. Para Nuno Rico, da Deco “há aqui um movimento de assentar toda a oferta dos bancos nas contas-pacote. Trata-se de seguir a mesma lógica das telecomunicações.” O economista refere que “ainda existem contas tradicionais mas são cada menos. Os bancos têm vindo a encaminhar os clientes destas contas para as contas- pacote e as conta-ordenado têm vindo a desaparecer”. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).
Santos Silva: acordo com o Brexit pode nunca chegar
O ministro dos Negócios Estrangeiros diz que “temos que estar preparados para tudo”. Em causa para Augusto Santos Silva pode estar a eventualidade da União Europeia e o Reino Unido não chegarem a acordo sobre o Brexit. O ministro diz ainda não estranhar a carta da Comissão Europeia a recomendar aos Estados-membros que preparem planos de contingência para o caso de não se chegar a acordo com o governo de Theresa May. Mas deixa um alerta: “o cenário de um não-acordo é um cenário com efeitos negativos muito fortes para nós todos, todos nós perderemos”. Leia a notícia completa na TSF.
Fatura do gás: Famílias pagam 100 euros por ano
As famílias estão a pagar todos os meses 8,60 euros na fatura de gás natural pela taxa de ocupação do subsolo, de acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. A questão é que segundo o Orçamento de Estado de 2017 esta taxa devia estar a ser imputada às empresas distribuidoras de gás natural. A Deco estima que desde janeiro de 2017 estão a ser cobrados “abusiva e indevidamente” 3,25 milhões de euros (2,5 euros por famílias a multiplicar por 1,3 milhões de lares) por mês aos consumidores de gás natural. E exige a devolução. Caso se avance para uma eventual ação judicial por cobrança indevida as distribuidoras de gás poderão ter que devolver 58,5 milhões de euros. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias. (acesso condicionado)
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