“Tenho como muitíssimo provável a aprovação do OE pelos partidos da esquerda”, diz Rui Rio

  • ECO
  • 31 Julho 2018

Rui Rio voltou a dizer que, se o Orçamento do Estado não passar no Parlamento, António Costa terá de viabilizar um novo Governo PSD e CDS, sem haver lugar a eleições antecipadas.

O presidente do PSD tem como “muitíssimo provável” que os partidos da esquerda vão aprovar o Orçamento do Estado para 2019. Mas, caso o documento orçamental não passe no Parlamento, Rui Rio considera que António Costa terá de reconhecer que não tem alternativa à esquerda e, “em coerência”, terá de viabilizar um novo Governo com PSD e CDS. Sem eleições antecipadas.

Tenho como muitíssimo provável a aprovação do orçamento pelos partidos da esquerda, nos mesmos termos como foi até à data, só que com a preocupação de acomodar interesses populares de cada um e não fazer frente à economia nacional”, declarou o líder dos sociais-democratas à saída da reunião com o Presidente da República em declarações transmitidas pela SIC Notícias. Uma opinião partilhada, um dia antes, pela líder centrista também no final da reunião com Marcelo Rebelo de Sousa.

Rui Rio aproveitou a ocasião para esclarecer o que disse na última entrevista sobre um eventual novo Governo formado pelo PSD e pelo CDS que António Costa deveria apoiar num cenário de rejeição do Orçamento do Estado no Parlamento.

"Tenho como muitíssimo provável a aprovação do orçamento pelos partidos da esquerda, nos mesmos termos como foi até à data, só que com a preocupação de acomodar interesses populares de cada um e não fazer frente à economia nacional.”

Rui Rio

Presidente do PSD

“O que disse nessa entrevista foi que acreditava como muito pouco possível esse outro cenário: que se o Orçamento chumbasse, no limite, deveria o partido socialista aprovar um governo PSD”, disse.

“Estou apenas a seguir aquilo que foi o raciocínio do secretário-geral do PS, quando ainda não era primeiro-ministro. Não viabilizou o Governo de Passos Coelho com os outros partidos de esquerda e disse que só o fazia porque tinha uma alternativa à esquerda. Se o orçamento não passar, não tem alternativa à esquerda. Agora: ou retoma o que tinha dito e em coerência diz ‘Eu apoio aquilo que dantes não apoiava’ ou então defende as eleições antecipadas. Isto é mais ou menos matemático, é 2+2″, explicou.

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