Alphabet e Amazon dão gás a Wall Street. Tesla dispara mais de 10%
No dia em que Elon Musk agitou Wall Street com um simples Tweet, os títulos da gigante dispararam mais de 10%. Alphabet e Amazon também brilharam. A praça nova-iorquina fechou pintada de verde.
Esta terça-feira ficou marcada pelo entusiasmo dos investidores em Wall Street. A escalada dos preços do petróleo face às sanções aplicadas pelos EUA contra o Irão, os bons resultados apresentados pelas principais empresas norte-americanas e notícia de que Elon Musk está a ponderar retirar a Tesla de bolsa agitaram a praça bolsista nova-iorquina, com os principais índices a terminarem a sessão em terreno positivo.
Esta terça-feira, o índice de referência, o S&P 500, fechou a valorizar 0,29% para 2.858,6 pontos. Igual tendência foi seguida o industrial Dow Jones — que subiu 0,50% para 25.628,91 pontos — e o tecnológico Nasdaq — que avançou 0,32% para 7462,65 pontos.
No Twitter, Elon Musk adiantou que está a considerar retirar a Tesla de bolsa a 420 dólares por ação, garantindo que tem financiamento assegurado para o fazer. O valor indicado por Elon Musk representa, segundo a Reuters, um prémio de 22,8% face ao fecho de segunda-feira. A concretizar-se, este seria um dos maiores negócios de retirada de uma empresa de bolsa.
Os títulos da gigante dos carros elétricos dispararam de imediato mais de 7%, tendo sido a sua negociação entretanto suspensa por decisão do regulador norte-americano. A 15 minutos do fim da sessão, a negociação foi, no entanto, retomada, tendo as ações da empresa fechado a valorizar 10,98% para 379,57 dólares.
Tweet from @elonmusk
A puxar por Wall Street, estiveram também os títulos da Amazon — que subiram 0,80% para 1.862,48 dólares — da Alphabet — que valorizaram 1,44% para 1.255,53 dólares — e da Microsoft — que fecharam em alta 0,75% para 108,94 dólares.
Depois de Donald Trump ter assinada a ordem executiva para a reposição das sanções contra o Irão, os preços do “ouro negro” levedaram, nos mercados internacionais, puxando consequentemente pelas ações das empresas desse setor. Os títulos da Exxon encerraram a valorizar 1,39% para 81,30 dólares e os da Chevron a subir 0,68% para 125,15 dólares. Isto face à subida de 1,03% do preço do barril de Brent, em Londres, para 74,51 dólares. O West Texas Intermediate manteve-se, por sua vez, pouco alterado, tendo tocado nos 69,02 dólares, o que representa um aumento muito ligeiro de 0,01%.
“O setor energético tem estado em alta há alguns meses face à escalada dos preços do petróleo. Estamos agora a assistir a um novo aumento desses preços face às sanções assinadas por Donald Trump contra o Irão”, sublinha, nesse sentido, Quincy Krosby, analista na Prudential Financial in New Jersey, citado pela Reuters.
Três meses depois de ter anunciado a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear internacional com o Irão, Donald Trump assinou, na terça-feira, a ordem executiva que prevê a reposição de várias sanções contra o Irão, afirmando que o objetivo político de Washington é impor uma “máxima pressão económica” sobre Teerão. A previsão de um recuo no abastecimento global face a esta decisão explica a evolução dos preços deste combustível fóssil.
Em Nova Iorque, destaque ainda para as ações da Walt Disney, que subiram 0,53% para 116,56 euros, no dia em que apresentará os seus resultados do segundo trimestre.
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