CEO da Altice envia carta aos trabalhadores sobre os incêndios do Algarve

O CEO da Altice Portugal enalteceu a atuação dos seus trabalhadores nos incêndios que ainda deflagram no Algarve, e pediu um esforço adicional, revelando ainda preocupação com a “atenção mediática” em torno da empresa. Estes são alguns dos traços gerais de uma carta enviada por Alexandre Fonseca aos trabalhadores da Altice.

“A região está a ser devastada por um incêndio impiedoso desde a passada sexta-feira, o que obriga a um esforço continuado de todos quantos estão no terreno e envolvidos nas nossas operações”, começa por dizer a carta a que o ECO teve acesso.

Tendo em conta essa realidade, Alexandre Fonseca diz estar em “permanente contacto” com o que designa de “parceiros no terreno”, referindo-se especificamente à Associação Nacional de Municípios Portugueses, Proteção Civil e Ministério da Administração Interna.

Mas reforça a necessidade de uma “rápida intervenção” da empresa, anunciando nesse contexto a “disponibilização de mais meios de apoio às populações” da zona sul do país a braços com os incêndios.

A preocupação com a imagem da Altice também é revelada pelo CEO, falando em “atenção mediática” em seu redor. “A Altice Portugal tem sido alvo de grande atenção mediática, pelo que a nossa rapidez, prontidão e eficácia são essenciais para a imagem da nossa empresa” diz.

Os alertas de Alexandre Fonseca acontecem numa altura em que os incêndios ainda deflagram no Algarve pelo oitavo dia (apesar de já estar dominado) e um ano depois dos fortes incêndios de junho em Pedrógão e os fogos de outubro. A Anacom divulgou, em meados de julho, que as notificações de violações de segurança ou falhas de serviço das operadoras dispararam no ano passado, em grande medida em resultado dos incêndios de junho e outubro.