Tecnológicas sustentam Wall Street apesar da pressão da Turquia
A crise dos mercados com origem na Turquia deixa os investidores norte-americanos preocupados, mas ganhos nas tecnológicas ajudam os principais índices a abrir no verde.
A ganhar, mas não por muito. É assim que começa a semana na bolsa de Nova Iorque. Com a pressão vinda da Turquia, onde a moeda e os títulos da dívida se comportam negativamente devido à instabilidade política e aos comentários de Trump, são as ações tecnológicas que ajudaram a segurar os indicadores de referência, já que empresas como a Apple, a Amazon e a Alphabet estão em alta.
O principal índice de referência S&P 500 começou a sessão a subir 0,08% para os 2.835,46 pontos, enquanto o industrial Dow Jones subia 0,06% para os 25.327,19 pontos. O tecnológico Nasdaq, por sua vez, subia 0,11% para os 7.848 pontos.
As dificuldades na Turquia têm afetado muitas das economias mais expostas ao país — mesmo os juros da dívida portuguesa já se ressentiram, e as praças europeias, na vasta maioria, negoceiam no vermelho. As relações do país com os EUA têm-se deteriorado, em parte devido a declarações feitas pelo presidente Donald Trump no Twitter, e a sua imagem internacional também tem sido afetada pela tentativa do Presidente Recep Tayyip Erdogan de conseguir concentrar em si mais poderes.
Em Nova Iorque, alguns setores foram mais afetados pela crise na Turquia. É o caso, por exemplo, dos bancos, onde o Wells Fargo, Citigroup ou JPMorgan estão em queda que não chega a 0,5%.
No entanto, o setor tecnológico mantém uma toada positiva no arranque da semana em Wall Street, com a Apple, a Alphabet (dona da Google) e a Amazon a mostrar ganhos significativos após terem apresentado resultados positivos.
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