Eleições “históricas” no Sporting. Votaram 22.510 sócios
Mais de 21 mil sócios do Sporting já votaram. As eleições deste sábado para os órgãos do Sporting tiveram a maior adesão de sempre num ato deste tipo. As urnas fecham às 19h00.
As eleições deste sábado para os órgãos sociais do Sporting registaram a maior adesão de sempre num ato eleitoral. Foram 22.510 os sócios que participaram este sábado nas eleições, dos quais 19.159 presencialmente.
As urnas fecharam poucos minutos depois das 19h00 — Jaime Marta Soares foi o último a votar — e os resultados deverão ser conhecidos entre as 23h00 ou 24h00 horas, uma demora justificada pela necessidade de contar os votos por correspondência.
“Foi um ato eleitoral inexcedível”, disse Jaime Marta Soares, após o fecho das urnas. “Não houve um único conflito“, sublinhou em declarações transmitidas pela Sic Notícias. “Foi uma lição de respeito pela democracia”, acrescentou, dizendo que esta foi “uma eleição histórica”. Uma classificação que pode também receber pelo facto de este ter sido o ato eleitoral com maior afluência de sempre.
“Em 2013, a 23 de março, a eleição do dr. Bruno de Carvalho e de eu próprio, que também integrava a lista, tivemos 14.213 sócios a votar; em 2017 tivemos 15.439 votos presenciais aos quais acresceram 3.222 de votos por correspondência, o que somou 18.661; tivemos também a assembleia geral de 23 do junho, a assembleia destitutiva, realizada no Altice Arena onde estiveram 15.040 sócios. Tivemos também a assembleia geral de 17 de fevereiro de 2018, 5.401 associados presentes”, elencou o presidente da Mesa da Assembleia Geral.
“Hoje, só os sócios que votaram presencialmente foram 19.159 sócios e rececionámos 5.100 votos por correspondência, e já excluídos aqueles que não estão em condições, podemos somar mais 3.351. Dá 22.500 sócios”, acrescentou Jaime Marta Soares. Mas, na realidade foram 22.510 sócios.
Ao longo dos vários briefings que foi fazendo durante o dia, Marta Soares foi reiterado que o processo eleitoral decorria “de forma muito serena, sem registo de situações de conflito”. “Este é um dia memorável. É um número que nos agrada”, vincou Jaime Marta Soares.
Sousa Cintra sai com “sentimento de missão cumprida”
O presidente interino da SAD do Sporting, José Sousa Cintra, após o fecho das urnas disse que deixa a instituição com um “sentimento de missão cumprida”. Em declarações à Sporting TV, Sousa Cintra lembrou que o clube “estava partido aos bocados” quando assumiu funções, na sequência da destituição do anterior presidente, Bruno de Carvalho, em Assembleia Geral, em 23 de junho de 2018, lembrando o “sucesso” no esforço de unificação.
“O Sporting está em primeiro no campeonato e estava com obstáculos nessa frente: tinham saído nove jogadores. Termos conseguido voltar a construir uma equipa poderosa e preparada para chegar ao final do campeonato em primeiro deixa-me muito feliz. Entregamos um Sporting cheio de vitalidade e com um plantel forte e unido”, afirmou Sousa Cintra, que presidiu ao clube entre 1989 e 1995.
O líder interino da SAD destacou também a existência de um forte “compromisso” entre equipa e estrutura para conduzir o Sporting ao título de campeão nacional de futebol, que escapa aos ‘leões’ desde a época 2001/02. “Temos as alternativas dentro do nosso clube e a equipa está preparada. Deixamos uma equipa motivada, confiante e com vontade de dar alegrias aos sócios”, finalizou
Urnas abriram com fila de sócios para votar
As urnas para a eleição do 43.º presidente do Sporting abriram às 9h00, hora em que já estavam milhares de sócios do clube a aguardar na fila, que já circundava o Estádio José Alvalade.
A entrada dos sócios foi feita pela porta 1 do Estádio José Alvalade, passando por uma primeira zona de credenciação com 40 mesas. Uma vez devidamente credenciados, os sócios prosseguiam dessa área até ao Hall VIP do estádio, dividindo-se pelo número de votos a que tinham direito e que iam desde um a 21 votos. Já no Hall VIP estavam 50 mesas com voto eletrónico, num processo de votação certificado pela Universidade do Minho.
João Benedito (lista A), José Maria Ricciardi (B), Frederico Varandas (D), Rui Jorge Rego (E), José Dias Ferreira (F) e Fernando Tavares Pereira (G) são os seis pretendentes que se mantiveram até ao fim na corrida, após a desistência de Pedro Madeira Rodrigues (C), derrotado por Bruno de Carvalho em 2017, que se tornou apoiante de Ricciardi.
(Notícia atualizada às 20h12)
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