Wall Street fecha em alta. Apple sobe mais de 2%

As bolsas norte-americanas encerram no verde, impulsionadas, principalmente, pela valorização da Apple. As tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos parecem estar a diminuir.

Em Wall Street o sentimento é positivo. A puxar pelos índices norte-americanos estiveram os títulos da Apple, que subiram mais de 2%, um dia depois de ter apresentado os novos iPhone. A contribuir também para este desempenho estiveram as tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos, que parecem mais calmas, depois de ser anunciado que os dois países aceitaram reunir-se para uma nova ronda de negociações.

O S&P 500 fechou a subir 0,43% para 2.901,48 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valorizou 0,57% para 26.145,99 pontos. Também o índice tecnológico Nasdaq encerrou a ganhar, somando 0,61% para 8.002,97 pontos.

O destaque desta sessão vai para a Apple, que terminou a subir 2,42% para 226,41 dólares, liderando as subidas nas cotadas tecnológicas. A empresa fundada por Steve Jobs apresentou esta quarta-feira os novos produtos, que não deixaram os investidores muito animados pela falta de novidades. Para além da Apple, também outras tecnológicas fecharam no verde: a Microsoft somou 1,07% para 112,91 dólares e o Twitter valorizou 2,12% para 30,38 dólares.

As preocupações com a luta comercial entre as duas maiores economias do mundo diminuíram, depois de a China ter aceite o convite de Donald Trump para uma nova ronda de negociações sobre as tarifas comerciais. A data deste encontro ainda não é conhecida, mas os investidores já se mostram mais otimistas. Esta quinta-feira, o presidente norte-americano escreveu no Twitter que o Governo chinês está sob pressão para conseguir um acordo, contrariamente aos Estados Unidos.

“O The Wall Street Journal está errado, nós não estamos sob pressão para fazer um acordo com a China, eles é que estão sob pressão para fazer um acordo connosco. Os nossos mercados estão a subir, estão em colapso. Em breve vamos receber vários milhões em tarifas e a produzir os nossos produtos em casa”, escreveu o presidente norte-americano.

“O facto de a China estar disposta a falar é bom. Espero que haja um pouco de normalidade de volta aos mercados porque parece que o tweet de Trump, neste momento, é apenas para ‘fazer barulho‘”, diz Rick Platte, diretor de investimentos da Schwartz Investment Counsel, citado pela Reuters.

Em termos económicos, a inflação dos Estados Unidos subiu menos do que o esperado, de acordo com o Livro Bege, publicado pela Reserva Federal. “Os dados de inflação são positivos para os mercados e isso não deve mudar a decisão da Fed em fazer mais dois aumentos de juros este ano“, disse Michael Antonelli, diretor administrativo de vendas institucionais da Robert W. Baird, citado pela agência de notícias. Para além disso, a economia norte-americana acelerou a um “ritmo moderado”.

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