Alívio na tensão comercial anima bolsas. BCP puxa por Lisboa
O banco liderado por Miguel Maya subiu mais de 1%, puxando pela bolsa. O retalho também brilhou, nomeadamente a Sonae, após dar novos detalhes sobre o IPO da Sonae MC.
A praça portuguesa encerrou em alta, avançando pela terceira sessão consecutiva, impulsionada pelo BCP e pelo setor do retalho. Lisboa acompanhou, assim, a tendência positiva do resto da Europa, numa altura em que os investidores seguem animados com o alívio das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.
O PSI-20 fechou a subir 0,22%, para os 5.373,06 pontos, com oito cotadas em queda, duas inalteradas e oito em alta, com o banco liderado por Miguel Maya em destaque.
A contribuir para este movimento esteve, sobretudo, o BCP, que somou 1,6%, para os 25,3 cêntimos por ação. Esta valorização segue-se à subida de 3,68% já registada na sessão anterior.
BCP puxa pela bolsa de Lisboa
Com ganhos superiores a 1% terminaram também a Navigator, que avançou 1,16%, para os 4,36 euros por ação, e a Jerónimo Martins, que encerrou com um ganho de 1,08%, para os 13,15 euros.
No retalho, o destaque foi para a Sonae, que formalizou a intenção de entrar em bolsa com a Sonae MC, o seu negócio de retalho, uma operação que deverá acontecer ainda este ano. A Sonae acabou por encerrar a sessão a subir 0,74%, para os 95,9 cêntimos por ação, isto depois de ter disparado quase 5% no dia anterior.
A impedir maiores subidas esteve o setor energético, com a Galp Energia a recuar 0,46%, para os 16,25 euros, e a EDP a perder 0,31%, para os 3,24 euros. Também a REN encerrou em baixa, a cair 0,98%, para os 2,43 euros por ação.
No resto da Europa, o dia também foi de ganhos. O Stoxx 600 valorizou em torno de 0,3%, numa sessão em que se destacam as praças francesa e alemã, ambas a registarem subidas à volta de 0,5%. Isto depois de, esta quarta-feira, o Presidente norte-americano ter mostrado disponibilidade para negociar o fim da guerra comercial com a China.
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