Consórcio de Paula Amorim foi o único a entregar proposta pela Comporta
O consórcio liderado por Paula Amorim foi o único a fazer uma proposta vinculativa para comprar a Herdade da Comporta.
O consórcio formado pelo fundo Vanguard Properties e pela Amorim Luxury, liderado pela empresária Paula Amorim, foi o único interessado a entregar uma proposta vinculativa para comprar os ativos imobiliários do Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado da Herdade da Comporta.
A informação foi confirmada ao ECO por José Cardoso Botelho, diretor-geral da Vanguard Properties. Sobre a nova proposta apresentada pelo consórcio, diz apenas que é diferente daquela que tinha sido entregue no último processo de venda, concluído sem sucesso, mas não especifica em que aspetos é diferente, uma vez que os interessados estão sujeitos a um acordo de confidencialidade.
O consórcio aguarda agora por uma primeira apreciação por parte dos vendedores, que, segundo José Cardoso Botelho, deverá ser feita até à próxima segunda-feira, dia 24 de setembro. Durante o próximo mês, será marcada uma nova assembleia geral dos participantes da Herdade da Comporta, que irão avaliar a proposta apresentada. Se a proposta não for aceite, a Herdade da Comporta corre o risco de entrar em insolvência, tal como já alertaram os curadores dos processos de insolvência das empresas do Grupo Espírito Santo (GES) que tinham sede no Luxemburgo (no caso, a Rioforte, uma das acionistas da Comporta).
Até ao fim deste mês, irão decorrer negociações diretas entre o consórcio Vanguard Properties / Amorim Luxury e os gestores da Comporta, podendo a proposta sofrer alguns ajustes.
Os projetos turísticos à venda estão avaliados em 200 milhões de euros. No anterior processo de venda, o consórcio Vanguard Properties/Amorim Luxury, que juntamente com a Oakvest apresentava a proposta financeiramente mais atrativa, oferecia cerca de 156 milhões de euros, um montante repartido entre um pagamento em dinheiro e a assunção da dívida de 119,4 milhões de euros da Comporta à Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Segundo o Jornal Económico, o projeto apresentado por Paula Amorim procura “promover o valor ecológico criando as bases de uma comunidade integrada e integradora”. A proposta assenta em três eixos: “a proteção dos oceanos, a ecologia do espaço construído e a criação de oportunidades para as pessoas”.
Notícia atualizada às 19h40 com mais informação.
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