BCP sobe 3% à boleia dos “lucros belíssimos” e possibilidade de dividendos
As ações do BCP ajudaram a praça lisboeta, num dia em que Miguel Maya disse, ao ECO, que espera encerrar o ano com "lucros belíssimos".
A bolsa de Lisboa fechou a segunda sessão da semana com ganhos, muito impulsionada pelos títulos do Banco Comercial Português (BCP), que pretende voltar aos dividendos, e, também, pelas ações da Galp Energia, que continua a ganhar fôlego com a valorização do petróleo nos mercados internacionais.
O PSI-20, o principal índice de referência nacional, avançou 0,56% para 5.391,17 pontos, acompanhando assim a tendência da generalidade das restantes praças europeias. O Stoxx 600 somou ganhos de 0,44% para 383,81 pontos, o alemão DAX fechou a subir 0,17% e o francês CAC avançou 0,05%.
A contribuir para a subida do índice nacional esteve o BCP, que avançou 2,96% para 0,2608 euros. Miguel Maya, o presidente do banco que sucedeu a Nuno Amado, afirmou, ao ECO, que a empresa vai encerrar o ano com “lucros belíssimos”, que abrem a porta ao regresso aos dividendos, objetivo para o qual o banco está a “fazer tudo”. Recorde-se que o BCP apresentou resultados líquidos de 150 milhões no semestre.
BCP sobe à boleia da promessa de dividendos
No setor energético, a Galp também deu um empurrão ao PSI-20. Motivada pelos preços do petróleo em alta, a petrolífera fechou a sessão com ganhos de 2,32% para 17,17 euros, num dia em que se registaram máximos de quatro anos para o petróleo, com o Brent (que serve de referência para Portugal) a passar a fasquia dos 82 dólares.
Porém, ainda no setor energético, a EDP travou os ganhos, a cair 0,15% para 3,26 euros. A subida do PSI-20 foi, também, limitada por outras seis das 19 empresas que compõe este índice, nomeadamente a Navigator, que apresentou a maior queda da sessão, 1,74%.
O setor do retalho também pesou na bolsa de Lisboa. Tanto a Jerónimo Martins como a Sonae fecharam esta sessão a cair, a primeira recuou 0,47% para 12,63 euros e a segunda desvalorizou 0,67% para 89 cêntimos.
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