Novos ministros do Governo de Costa já tomaram posse

Pedro Siza Vieira, João Gomes Cravinho, Marta Temido de Almeida Simões e Graça Fonseca já tomaram posse, esta segunda-feira, no Palácio de Belém.

Com a demissão de Azeredo Lopes, António Costa aproveitou para fazer uma remodelação. Nomeou novos ministros para as pastas da Defesa, Economia, Saúde e Cultura. João Gomes Cravinho, Pedro Siza Vieira, Marta Temido de Almeida Simões e Graça Fonseca já tomaram posse, esta segunda-feira, no Palácio de Belém.

Após a tomada de posse, António Costa, em declarações aos jornalistas, fez questão de sublinhar que este é um “momento importante em que é aprovada a proposta do Orçamento do Estado (OE) que o Governo vai apresentar” e é ainda um “momento para dar uma dinâmica renovada à execução do programa do Governo”. Por outro lado, afirmou que estas “alterações orgânicas” são oportunas pelo facto de “dar uma nova centralidade à política económica no centro do Governo”.

Temos ótimas condições para executar o OE e para completar este programa do Governo”, acrescentou. Questionado sobre a substituição do ministro da Saúde, o primeiro-ministro justificou-se, explicando que essa alteração “faz, seguramente, a vontade de todos aqueles que têm consciência de que as alterações climáticas são uma ameaça real e que são mesmo o maior desafio que se coloca ao ambiente”.

Adalberto Campos Fernandes desejou o “maior sucesso” a Marta Temido, que o substituirá no cargo de ministra da Saúde. “Estarei do lado dela e do Governo para ajudar e para continuar a dizer aos portugueses que este é um setor muito difícil e que tem de ser salvo“. Recordando estes três anos em que assumiu funções, disse ainda que quem o conhece sabe que não sai de coisas difíceis. “Os portugueses conhecem bem o esforço que desenvolvemos. Saio satisfeito com o meu trabalho mas podia ter feito muito mais“, disse, em declarações aos jornalistas.

Também Luís Filipe Castro Mendes prestou declarações, afirmando que a sua substituição como ministro da Cultura por Graça Soares é um “momento escolhido por António Costa e, dentro da conjuntura, é perfeitamente compreensível“. “Fui muito feliz enquanto ministro e tenho orgulho no que fiz e uma grande expectativa na minha sucessora”.

O primeiro-ministro não se ficou apenas pela substituição de Azeredo Lopes na Defesa, nomeando João Gomes Cravinho, e propôs ainda Siza Vieira para o lugar de Caldeira Cabral na pasta da Economia, que acumula com a de ministro Adjunto. Também as tutelas da Saúde e da Cultura foram substituídas, com Marta Temido e Graça Fonseca a assumirem essas posições. As ministras juntam-se, assim, às ministras da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, da Justiça, Francisca Van Dunem, e do Mar, Ana Paula Vitorino.

Com a exoneração de quatro ministros, saem também os secretários de Estado desses ministros. “Nos termos do Artigo 186.º, n.º 3 da Constituição, cessam igualmente funções os Secretários de Estado com a exoneração do respetivo Ministro.

(Notícia atualizada às 12h42 com novas declarações)

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