Revista de imprensa internacional
Os EUA vão mesmo sair do tratado assinado com a Rússia, sobre armas nucleares. Ainda nos Estados Unidos, os fabricantes do país estão preocupados com novos sinais de risco.
Já está confirmado: os EUA vão mesmo sair do tratado, assinado com a Rússia, sobre armas nucleares. Ainda nos Estados Unidos, os fabricantes do país estão preocupados com novos sinais de risco. Na Venezuela, a crise social e política está a obrigar vários músicos a sair do país e procurar refúgio noutras orquestras. Passando para a Europa, o banco alemão Deutsche Bank espera terminar o ano de 2018 com bons resultados. Por falar em empresas, a Porsche quer implementar uma fábrica com zero de emissões poluentes.
The Guardian
EUA confirmam retirada do tratado de armas nucleares com a Rússia
Depois de se encontrar com o presidente russo Vladimir Putin e altos funcionários russos, o conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos da América (EUA), John Bolton, confirmou a decisão de os EUA saírem do tratado sobre armas nucleares. Durante o período da Guerra Fria, os Estados Unidos da América e a Rússia assinaram o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio (INF, na sigla em inglês). Agora, passados 31 anos, o presidente norte-americano, Donald Trump, acusou Moscovo de violar o acordo, tendo anunciado a retirada dos EUA deste tratado, assinado pelos então presidentes norte-americano e soviético, Ronald Reagan e Mikhaïl Gorbachev, respetivamente. “A Rússia não respeitou o tratado. Vamos pôr fim ao acordo e desenvolver as armas”, afirmou Donald Trump, depois de um comício em Elko, no estado do Nevada.
Leia a notícia completa em The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).
The Wall Street Journal
Fabricantes dos EUA veem sinais de novos riscos
As taxas da Caterpillar e o crescimento mais lento da 3M na China estão comprometer as expectativas dos fabricantes dos Estados Unidos da América (EUA). O setor apercebeu-se dos riscos depois de as empresas Caterpillar Inc. e a 3M Co. terem revelado, no terceiro trimestre, os relatórios que apontam para novos riscos que assustam os investidores. Os fabricantes dos EUA esperam novos desafios, que passam pelo aumento de custos, um dólar mais forte e preocupações com o crescimento da China.
Leia a notícia completa em The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).
The Wall Street Journal
Deutsche Bank espera bons resultados em 2018
O presidente do Deutsche Bank, Christian Sewing, prevê que a entidade “feche o ano de 2018 com lucros, pela primeira vez desde 2014”, destacando que foi possível “dominar os custos” e que existe capital disponível para voltar a crescer. Os resultados do terceiro trimestre não foram os melhores. As suas receitas caíram 65%, para 229 milhões de euros. A queda na receita das operações prejudicou o banco alemão, que está sob pressão para cortar custos e estabilizar os lucros.
Leia a notícia completa em The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).
Folha de São Paulo
Venezuelanos do El Sistema procuram refúgio noutras orquestras espalhadas pelo mundo
“A maioria das pessoas que mora aqui quer ir embora”, confessou uma violinista argentina, que pediu expressamente ao jornal para não ser identificada, com medo que o Governo da Venezuela lhe cause algum mal. A Orquestra Simón Bolívar, do El Sistema, o programa de ensino musical fundado em 1975 pelo economista e maestro José Antonio Abreu, é apenas uma das instituições que começou a desfazer-se com a crise política e social que atravessa o país. Esta violista é uma das poucas que ainda faz parte da orquestra, uma vez que a maioria — músicos formados — já fugiu do país e está agora espalhado pelo mundo. Contudo, talvez também não seja por muito mais tempo. O sonho da violista é fugir para o Brasil e diz que só ainda não o fez porque quer sair de maneira legal.
Leia a notícia completa em Folha de São Paulo (acesso livre, conteúdo em português).
El Economista
Porsche quer uma fábrica 100% ecológica
Não são só os condutores mas também os construtores automóveis vão ter que reduzir o impacto dos seus produtos no ambiente, aquando da produção. Não só os carros terão de ser livres de emissões poluentes, como também as fábricas têm de ser mais ecológicas. A Porsche adiantou-se e quer eliminar o impacto ambiental das suas fábricas, criando produções de zero emissões já a partir de 2025. Até lá, há muito trabalho por fazer. Esta fábrica “não só é neutral em emissões de carbono, como também fabrica produtos que são 100% recicláveis. Também teremos de convencer os nossos fornecedores a juntarem-se a nós nesta viagem”, explica Albrecht Reimold, membro da Junta de Administração de Produção e Logística da Porsche.
Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).
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