Venda da operação no Chile ajuda subida de 25% dos lucros do BBVA
Banco espanhol explica lucros de 4.323 milhões nos primeiros nove meses com negócio feito no Chile, com aumento das receitas recorrentes e contenção de despesas.
O BBVA teve um lucro de 4.323 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um crescimento de 25,3% em relação ao mesmo período de 2017, principalmente graças às mais-valias obtidas pela venda do BBVA Chile, no valor de 633 milhões.
Numa informação enviada esta terça-feira à Comissão Nacional do Mercado de Capitais (CNMV) espanhola, o BBVA explicou que, para além do negócio feito no Chile, alcançou esses resultados devido ao aumento das receitas recorrentes, à contenção de despesas e ao menor nível de saneamentos contabilísticos.
Apenas no terceiro trimestre, o BBVA ganhou 1.674 milhões de euros, um aumento de 46,4%, em relação ao mesmo período do ano passado, avançando a empresa que às mais-valias obtidas da venda da participação do BBVA Chile, o resultado desses três meses reflete também o impacto negativo de 190 milhões de euros da contabilização da hiperinflação verificada na Argentina.
Em comunicado à imprensa, Carlos Torres, o presidente do grupo que também está presente em Portugal, destacou que, apesar das dificuldades tidas na Turquia e na Argentina, a entidade apresenta resultados que mostram a “força” do modelo de negócios e a sua diversificação geográfica.
A rentabilidade do grupo espanhol (ROE), entre janeiro e setembro, foi de 12,2 %, enquanto no mesmo período de 2017 tinha sido de 9,6%%.
Em termos de solvência, o BBVA tem agora um racio ‘Common Equity Tier 1 (CET1) fully loaded’ 11,34 %, acima do objetivo definido de 11%.
A venda da participação do BBVA Chile teve um impacto positivo de 50 pontos básicos, segundo o banco.
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