Colégios GPS. Ivo Rosa iliba dois ex-decisores públicos
Os restantes cinco arguidos vão seguir para julgamento, no âmbito do caso dos colégios GPS. Em causa estão crimes de corrupção, burla qualificada e falsificação de documentos.
O juiz de instrução Ivo Rosa decidiu que não vai levar a julgamento dois dos sete arguidos do caso dos colégios GPS. Em causa está a falta de indícios suficientes do crime de corrupção, segundo o juiz. Os arguidos ilibados são José Manuel Canavarro, ex-secretário de Estado da Administração Educativa entre 2004 e 2005, e José Maria Almeida, antigo diretor regional de Educação de Lisboa.
Os dois antigos dirigentes públicos estavam acusados dos crimes de corrupção e de abuso de confiança. Os restantes cinco arguidos — todos ex-administradores dos colégios — serão presentes a julgamento, segundo avançou a Sábado.
Segundo o Ministério Público, os cinco administradores do grupo de ensino particular GPS (Gestão e Participações Sociais) e os dois decisores públicos estão acusados dos crimes de peculato, burla qualificada, abuso de confiança e falsificação de documentos, pela emissão de faturas que seriam falsificadas para justificar a saída de dinheiro dos colégios para as suas contas pessoais. Em causa estão mais de 36 milhões de euros do Estado, que eram destinados aos colégios que administravam através de contratos de associação, entre 2005 e 2013.
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