China pede uma economia mundial aberta
Primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, diz que a China não mais vai fechar a porta da economia ao mundo.
A China vai abrir ainda mais a economia. A garantia foi deixada, esta segunda-feira, pelo primeiro-ministro chinês à chegada a Singapura para um encontro da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), onde os líderes governamentais estão a trabalhar num novo pacto comercial.
Sem se referir diretamente à guerra comercial entre os Estados Unidos, citado pela Reuters, o dirigente chinês disse que agora que a “China abriu a porta ao mundo; nós nunca a vamos fechar, mas vamos abri-la ainda mais”.
"China abriu a porta para o mundo; nós nunca a vamos fechar, mas vamos abri-la ainda mais.”
Declarações que surgem numa altura em que ainda se mantém a guerra comercial com os Estados Unidos. O Presidente norte-americano tem considerado injustos vários acordos comerciais multilaterais. Trump acusou ainda a China de roubo de propriedade intelectual, criticou o país por imposição de barreiras à entrada de empresas norte-americanas e por ter um escasso défice comercial.
O Presidente dos Estados Unidos vai estar ausente do encontro de líderes da Ásia-Pacífico, mas é representado pelo vice-presidente norte-americano, Mike Pence, nas reuniões onde também vai marcar presença o Presidente russo, Vladimir Putin. O que não se sabe ainda é se Pence e o primeiro-ministro chinês se vão reunir à margem das reuniões da ASEAN. A acontecer será uma reunião antes do encontro entre Donald Trump e o Presidente da China, Xi Jinping, marcado para o final de novembro, em Buenos Aires, na Argentina, durante a Cimeira do G20.
As duas potências enfrentam, desde julho, uma intensa guerra comercial que já se traduziu na imposição mútua de taxas alfandegárias de biliões de dólares. As divergências tiveram início depois de Donald Trump ter imposto taxas alfandegárias adicionais de 25% sobre um conjunto de produtos chineses.
A reunião entre os dois Chefes de Estado poderá, assim, permitir para atenuar a tensão e reativar os laços comerciais entre os dois países.
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